Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Segurança

PF faz operação de combate a fraudes no auxílio emergencial no RS e em outros estados

Ação é a maior contra desvios no benefício e cumpre 42 mandados de busca e apreensão, sete de prisão e 13 de sequestro de bens

Correio do Povo
por  Correio do Povo
23/12/2020 09:43 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (10) a Operação Segunda Parcela com o intuito de reprimir fraudes ao auxílio emergencial. Essa, segundo a corporação, é a maior operação no combate às irregularidades relacionadas ao beneficio e mobiliza 152 agentes. As ações ocorrem em outros 13 estados da Federação: São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul; com o cumprimento de 42 mandados de busca e apreensão, sete de prisão e 13 de sequestro de bens. Foi determinado o bloqueio de valores de até R$ 650 mil, em diversas contas que receberam benefícios fraudados.

No Rio Grande do Sul, os policiais federais cumprem seis mandados de busca e apreensão no município de Viamão. A investigação no RS teve origem em informações repassadas pela Caixa Econômica Federal e apura os crimes de furto mediante fraude, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O grupo criminoso teria lesado, ao menos, 39 benefícios. Grande parte dos recursos ilicitamente obtidos foi destinada ao comércio eletrônico, por meio das plataformas gerenciadoras de pagamentos.

A operação ocorre após o trabalho de identificação de fraudes feito por diversos órgãos do governo federal: PF, Ministério Público Federal, Ministério da Cidadania, Caixa, Receita Federal, CGU (Controladoria-Geral da União) e o Tribunal de Contas da União (TCU).

Esse grupo, de acordo com release da PF, detectou e cancelou mais de 3,82 milhões de pedidos irregulares e deixou de pagar ao menos R$ 2,3 bilhões a pessoas que não tinham direito ao benefício.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE