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Segurança

Perícia utiliza simulador para reconstituir acidentes

Programa recria cenas e transforma informações em imagem

IGP
por  IGP
06/08/2020 14:28 – atualizado há 3 anos
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Um cidadão faz uma caminhada aproxima-se da calçada, e, ao atravessar a rua, acaba sendo atropelado e morto. Imagens de câmeras de segurança mostram a caminhada, mas não explicam o que aconteceu depois: essa é a tarefa da Seção de Mecânica e Trânsito do IGP. Peritos da Seção estão testando um software que permite simular o acidente, tarefa mais complexa do que apenas criar animações sobre o fato.

Por ser um simulador em 3D, o Virtual Crash 4 permite levar em conta as variáveis que interferem em um acidente, como a massa (da vítima e do veículo envolvido) e o momento de inércia, realizando cálculos inviáveis de serem feitos manualmente. Tem ainda a vantagem de facilitar a compreensão dos destinatários do Laudo, traduzindo informações técnicas em imagens.

Foto: Divulgação/IGP

No caso do acidente da Cristóvão Colombo, o Virtual Crash calculou que a vítima foi projetada a 24 metros de distância, pouco mais de um metro a menos do que medição feita no local pela perícia. “Fizemos um trabalho de engenharia reversa, partindo dos valores reais que tínhamos coletado. O resultado teve um desvio de apenas 4%. Pelo que vimos até agora, percebemos que o software aumenta o grau de certeza do Laudo”, explica o Perito Criminal Sérgio Costa Junior, pioneiro na utilização da ferramenta no IGP.

O software é usado internacionalmente por diversas seguradoras, universidades e órgãos de investigação forense, além de ser validado pela Corte Americana, em função dos inúmeros estudos e comparações com acidentes reais. Ele permite incorporar fotografias áreas e criar gráficos e relatórios de dados que permitem entender melhor o acidente.

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