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Economia

Percentual de famílias endividadas atingiu 93,9% no Rio Grande do Sul

Indicador chegou a 46,2% de acordo com a pesquisa da CNC

O Sul
por  O Sul
18/07/2023 21:33 – atualizado há 30 segundos
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O percentual de famílias endividadas atingiu 93,9% no Rio Grande do Sul. Os dados foram divulgados pela Fecomércio-RS nesta terça-feira (18), na edição de junho da PEIC-RS (Pesquisa de Endividamento e Inadimplência dos Consumidores gaúchos), da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo).

O resultado foi maior que o de maio de 2023 (91,9%) e também ficou acima de junho de 2022 (93,0%). Na média de 12 meses, o percentual de famílias gaúchas endividadas atingiu 92,7%.

O percentual de famílias que relataram estar “muito endividadas” atingiu 29,6%. No mesmo período de 2022 esse percentual era menor (21,3%). O tempo médio de comprometimento com dívidas atingiu 7,4 meses.

Em junho de 2022 era de 7,1 meses. Ainda em termos de endividamento, a pesquisa aborda o percentual da renda dos indivíduos que está comprometida com as dívidas. Em média, nesta edição, o percentual da renda comprometida foi de 26,8%. Em junho de 2022 era de 21,0%.

O percentual de famílias com contas em atraso atingiu em junho 42,4%. Esse percentual atingiu o maior patamar desde janeiro de 2018 (46,2%). No mesmo período do mês anterior o percentual registrava 40,3%. O tempo médio de pagamento com atraso atingiu 35,1 dias nesta edição da pesquisa. Em junho de 2022 esse percentual era de 39,4 dias.

Famílias

Já o percentual de famílias que não terão condições de honrar nenhum compromisso dentro dos próximos trinta dias seguiu registrando valores bastante baixos. Nesta edição, o percentual atingiu 2,2%. O menor patamar deste percentual ocorreu em abril de 2023 (1,7%).

Na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o percentual era de 2,6%, houve redução. A manutenção em patamares baixos revela o empenho das famílias na busca pela quitação dos compromissos em aberto, com 52,7% daqueles que estão em atraso respondendo que acreditam que terão condições de pagar essas contas atrasadas no próximo mês.

“Apesar do empenho para não perderem o controle de suas dívidas, o novo aumento do indicador de famílias com contas atrasadas reforça o cenário de dificuldade financeira persistente no orçamento das famílias, cujo resultado veio mesmo diante do recente alívio inflacionário e da resiliência do mercado de trabalho”, comentou o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

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