Parceria entre Prefeitura e hospitais garante agilidade em atendimento de urgência em Erechim

O convênio entre a Prefeitura de Erechim, o Hospital Santa Terezinha e o Hospital de Caridade, com a participação fundamental da Câmara de Vereadores, é um marco histórico para Saúde do município, garantindo atendimento à pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), para procedimentos de Hemodinâmica. A parceria que passou a valer no dia 1º de novembro, realizou o primeiro atendimento na última semana.

“Salvou minha vida”

O soldador Diego Ferreira, que completou 31 anos no último sábado (8), recebeu um verdadeiro presente de aniversário – ele passou por um procedimento de Hemodinâmica na última quinta-feira (6): “Salvou a minha vida”, destacou, relembrando como descobriu o risco de infarto.

“Há dois meses estava sentindo uma dor no peito. A dor não parava, não parava. Eu fui no médico da empresa, que pediu eletro, depois ele me sugeriu procurar um especialista e eu descobri que estava com 90% de uma veia que bombeia o sangue para o coração trancada”, relembrou.

Com risco de infarto, ele foi encaminhado para internação no Hospital Santa Terezinha. A partir da regulamentação da parceria com o Hospital de Caridade, para a aquisição de procedimentos de hemodinâmica pelo valor da Tabela SUS, e cumprindo o fluxograma estabelecido pelo Hospital Santa Terezinha, que define o passo a passo desde a chegada na emergência até a conduta médica, o paciente foi encaminhado para o Hospital de Caridade para realizar o procedimento. “Foi um susto grande. Eu só tenho agradecer essa parceria entre os hospitais que agilizou o processo. O médico disse que se esperasse mais poderia ser um problema e essa parceria dos hospitais me ajudou e pode ajudar mais gente”, comentou Diego.

“Tempo é vida!

O médico cardiologista Dr. Tiago Vendruscolo, usou uma frase tradicional na medicina que diz: “Musculo é tempo e tempo é vida”. Ele explica que o quanto antes o tratamento de pacientes com risco ou até mesmo infartados acontecer, maiores são as chances de sobreviver e não ter complicações. “É muito importante essa questão do tempo, quanto antes tratarmos um paciente, melhor ele fica. Quanto antes, maior é a chance de sobreviver e menor são as consequências e sequelas”, lembrou.

Fotos: Alderi Bertuzzi – Comunicação PME