O mês de Outubro já é conhecido mundialmente como um mês marcado por ações afirmativas relacionadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento, conhecido como Outubro Rosa, é celebrado anualmente desde os anos 90. O objetivo da campanha é compartilhar informações sobre o câncer de mama e, mais recentemente, câncer do colo do útero, promovendo a conscientização sobre as doenças, proporcionando maior acesso aos serviços de diagnóstico e contribuindo para a redução da mortalidade.
O nome da campanha remete à cor do laço que é um símbolo internacional usado por indivíduos, empresas e organizações na luta e prevenção do câncer de mama. É por esse motivo que durante esse mês a cor rosa ilumina a fachada de diversas instituições públicas e privadas iluminam suas fachadas com objetivo promover indicar a adesão ao movimento.
A campanha é mais do que necessária: o câncer de mama é um dos três tipos de câncer com maior incidência no mundo, ao lado dos cânceres de pulmão e o colorretal. Por ano, há uma média de 2 milhões de casos de câncer de mama diagnosticados no planeta
No Brasil, os números também são grandes. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que, de 2020 a 2022, sejam diagnosticados anualmente 66.280 novos casos de câncer de mama - isso significa que, a cada 100 mil mulheres, 62 terão a doença.
O Outubro Rosa sempre bate na tecla do diagnóstico precoce - porque, quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de cura. Antes de tudo, é sempre bom lembrar que o estilo de vida também pode favorecer, ou não, o aparecimento do câncer. Excesso de peso corporal, sedentarismo, consumo de cigarros e álcool e terapia de reposição hormonal são alguns dos fatores que podem propiciar o câncer de mama.
Por isso, é importante ter uma dieta balanceada, rica em frutas e vegetais e com pouca gordura, e praticar atividades regulares, pelo menos por uma hora em três dias por semana.
Ah, e você sabia que a amamentação também é uma ótima forma de prevenção do câncer de mama? A recomendação é amamentar pelo maior número de meses possível.
Além de levar uma vida saudável e amamentar, é de extrema importância realizar os exames preventivos clínicos, como a mamografia, que detecta a presença de nódulos ou outras alterações nos seios.
Mas há também o autoexame, que deve ser feito em casa - e que não substitui, de forma alguma, os exames clínicos. O autoexame pode ser feito pela própria mulher, tocando os seios e axilas em busca de alguma alteração.
Alguns dos sintomas que podem ser detectados: