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Orionídeas prometem show de luzes no céu nas madrugadas de 22 e 23
O melhor horário para observação será entre meia-noite e 2h da manhã de quarta (22) e quinta-feira (23). Em locais com céu limpo e pouca poluição luminosa, como áreas rurais e cidades do interior, será possível ver até 20 meteoros por hora.
A partir da noite desta terça-feira (21), o céu do Brasil será palco de um espetáculo astronômico imperdível: a chuva de meteoros Orionídeas. O fenômeno, que ocorre anualmente entre outubro e novembro, atinge seu pico nas madrugadas dos dias 22 e 23 de outubro, quando poderá ser observado a olho nu em várias regiões do país.
As Orionídeas são causadas por fragmentos deixados pelo famoso cometa Halley durante suas passagens pelo Sistema Solar. Quando a Terra cruza essa trilha de detritos, as partículas entram na atmosfera em alta velocidade — cerca de 66 quilômetros por segundo — e se incendeiam, criando os riscos luminosos que cruzam o céu noturno.

Segundo a NASA, a intensidade da chuva deste ano pode ser até 20 vezes maior que o normal, tornando o evento ainda mais especial para os observadores. O melhor horário para observação será entre meia-noite e 2h da manhã de quarta (22) e quinta-feira (23).
Em locais com céu limpo e pouca poluição luminosa, como áreas rurais e cidades do interior, será possível ver até 20 meteoros por hora. Já nas grandes cidades, onde a iluminação artificial interfere bastante na visibilidade, o número pode cair para entre 5 e 10 meteoros por hora.
Para quem deseja aproveitar o fenômeno, a dica é buscar um local escuro, longe das luzes urbanas, e olhar para o céu sem o uso de telescópios ou binóculos — os meteoros podem ser vistos perfeitamente a olho nu.
Prepare a cadeira, o cobertor e, se possível, fuja das luzes da cidade. O céu promete um verdadeiro espetáculo!
Para aumentar as chances de observação, astrônomos recomendam:
- Procurar um local escuro e aberto, longe de luzes artificiais;
- Olhar para o leste, em direção à constelação de Órion (de onde os meteoros parecem surgir);
- Evitar o uso de telescópios — o ideal é observar a olho nu;
- Chegar com antecedência para permitir que os olhos se adaptem à escuridão (cerca de 20 minutos).