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Segurança

Operação é deflagrada após laboratório denunciar lote de vacinas falsificadas em Coxilha

Operação Anticorpo coordenada pelo delegado Max Otto Ritter, tem objetivo de reprimir a prática de crimes contra administração pública.

Rádio Uirapuru
por  Rádio Uirapuru
05/05/2020 11:16 – atualizado há 3 anos
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Na manhã desta terça-feira (05), a Polícia Civil, por meio da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e de sua 1ª Delegacia de Polícia de Combate à Corrupção (1ª DECOR), desencadeou a denominada Operação Anticorpo, coordenada pelo delegado Max Otto Ritter, com o objetivo de reprimir a prática de crimes contra administração pública, sobretudo tentativa de estelionato, bem como crimes hediondos de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais, na região de Passo Fundo, em Coxilha.

Reprodução/Twitter/Polícia Civil do RS

A investigação teve início em 24 de abril deste ano, a partir de denúncia formalizada pelo Laboratório GSK dando conta da comercialização de frascos contendo vacinas tetravalente (Fluarix Tetra – Vacina Influenza Tetravalente), provavelmente falsificadas, junto ao Poder Público de Coxilha. A empresa denunciante constatou que o lote adquirido (n° 200075) jamais foi produzido pela GSK, haja vista que o sistema de codificação utilizado pela empresa não corresponde aos lotes consultados por Coxilha.

Após a realização de diligências policiais, constatou-se que efetivamente o município adquiriu o antídoto, faturando e empenhado verbas para pagamento do valor de R$ 19.500,00, entretanto, o pagamento não aconteceu porque servidores daquela municipalidade, desconfiados da procedência do medicamento, diligenciaram junto ao Laboratório GSK e foram informados de que aquele lote não teria sido produzido por eles.

Reprodução/Twitter/Polícia Civil do RS

As ações cumpridas nesta data visam à prisão preventiva dos agentes apontados como responsáveis pela comercialização da vacinas, bem como a apreensão de outros documentos imprescindíveis para as investigações, visando aumentar os elementos até aqui obtidos, a fim de se comprovar o acontecido e a medida da culpabilidade dos envolvidos.

Estão sendo cumpridas, nesta ação, três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisões preventivas, todos em Passo Fundo. A operação conta com a participação de 16 policiais civis, entre agentes e delegados.

Uma coletiva será realizada na Draco de Passo Fundo para divulgação de mais dados da operação. 

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