Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Emanuel Soares/Conexão Comunidade
Segurança

Operação da PF que mira uso de aviões pelo tráfico de drogas cumpre mandados em sete cidades de SC

Quadrilha milionária atua também no RS. Em SC foram cumpridos mandados em Balneário Camboriú, Bombinhas, Florianópolis, Itapema e Porto Belo.

NSCTotal
por  NSCTotal
13/02/2020 10:20 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (13), em Santa Catarina, uma operação contra o tráfico de drogas que investiga o uso de pequenas aeronaves e aeródromos por uma facção criminosa, para trazer cocaína da Bolívia. A polícia acredita que a droga abastece o mercado interno e é enviado para o exterior, por meio dos portos catarinenses e também de outros estados.

A operação, que recebeu o nome de Narcos, inclui 17 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão, em diversos estados – Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais.

Em Santa Catarina, os mandados de prisão foram cumpridos em Balneário Camboriú, Bombinhas, Florianópolis, Itapema e Porto Belo. Houve cumprimento de mandados de busca e apreensão nas mesmas cidades, além de Brusque e Canelinha. No RS a operação se estendeu a cidade de Canoas. 

Durante as investigações, foram apreendidas quase duas toneladas de cocaína e 12 aeronaves, o que resultou na prisão em flagrante de alguns integrantes do grupo. No ano passado, um dos líderes foi detido no Pará – na ocasião, a polícia foi recebida a tiros. Há indícios que, além de drogas, o grupo também atue no contrabando de armas de calibre restrito.

O grupo tem patrimônio milionário registrado no nome dos membros da quadrilha e de laranjas – o que levou a Justiça a determinar o sequestro de diversos imóveis, inclusive de alto padrão, entre eles apartamentos em Itapema, Bombinhas, Porto Belo e um sítio em Canelinha. Também foram sequestrados automóveis de alto valor, incluindo BMW X6 e um Land Rover, de valor não divulgado. Vinte e cinco dos investigados tiveram as contas bloqueadas por ordem judicial.

A Polícia Federal contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal, da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e da Polícia Civil. Policiais civis prestaram apoio à PF no cumprimento dos mandados judiciais.

Os investigados poderão ser indiciados pela prática dos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas somadas podem ultrapassar 30 anos.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE