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A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou o Brasil, nesta quarta-feira, sobre uma nova onda de casos de Covid-19 no país. O diretor de operações da entidade, Mike Ryan, destacou a situação que a Europa e os Estados Unidos vêm enfrentando com a chegada da variante Ômicron do novo coronavírus.
“A probabilidade é que vamos continuar a ter novas ondas de transmissão em todo o mundo, e a América do Sul e o Brasil não são exceções”, disse Ryan.
Mike apontou que o país teve duas grandes ondas de Covid-19 por um longo período de tempo, situação que sobrecarregou o sistema de saúde, e ressaltou a importância da vacinação para estabilizar a situação.
O diretor da entidade também cobrou que as autoridades locais, estaduais e federais trabalhem conjuntamente para se preparar para uma nova onda de contaminações.
“Todos os países enfrentaram estes momentos [de hospitais lotados] nesta pandemia. […] É realmente reunindo o trabalho das autoridades estaduais e federais, engajar as comunidades e divulgar a eficácia das vacinas”, explica Ryan.
O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, destacou que o rápido avanço da Ômicron deve ser combatido com vacinas e com políticas públicas de saúde.
“A Ômicron está se movendo rapidamente. Além da vacinação, as medidas de saúde pública também são necessárias para conter a onda de infecção, proteger os profissionais e o sistema de saúde, abrir as sociedades e manter as crianças na escola”, completou Adhanom.
O diretor também comparou a circulação mútua da Ômicron e da Delta com um “tsunami”. “Estou extremamente preocupado que a Ômicron, sendo mais transmissível e circulando ao mesmo tempo que a Delta, esteja causando um tsunami de casos de Covid”.
Na última segunda-feira, o mundo ultrapassou pela primeira vez a marca de 1 milhão de casos diários identificados, capitaneada pelos Estados Unidos, Reino Unido e Espanha.
