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Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Economia

Número de afastados do trabalho por causa do distanciamento cai 36% no Rio Grande do Sul

Em agosto, o Estado tinha 227 mil pessoas sem exercer sua ocupação profissional devido ao distanciamento social.

O Sul
por  O Sul
28/09/2020 10:08 – atualizado há 3 anos
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Com a reabertura da economia, o número de pessoas afastadas do trabalho passou a cair no Rio Grande do Sul. Em agosto, o Estado tinha 227 mil pessoas sem exercer sua ocupação profissional devido ao distanciamento social. A marca representa baixa de 35,9% em relação a julho (354 mil). Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O número de agosto é o menor já registrado durante a pandemia pela pesquisa Pnad Covid-19, iniciada em maio. As 227 mil pessoas ainda afastadas superam a população de um município do porte de Rio Grande, na região sul do Estado (211,9 mil habitantes).

A Pnad Covid-19 foi lançada pelo IBGE para dimensionar os efeitos do coronavírus no mercado de trabalho e na área da saúde. Em maio, o número de ocupados que estavam afastados devido ao isolamento era de 631 mil — quase o triplo do resultado do mês passado.

“Com a flexibilização das medidas de distanciamento, mais pessoas estão retornando ao trabalho”, diz Luís Eduardo Puchalski, gerente substituto de pesquisa do IBGE. A metodologia usada no estudo considera que um profissional está ocupado quando tem uma vaga formal ou informal. Ou seja, quem exerce os populares bicos também entra na conta de empregados.

Segundo Puchalski, a parcela afastada em razão da pandemia pode contemplar, por exemplo, ambulantes que deixaram de vender produtos nas ruas. Além disso, membros de setores que seguem fechados ou em dificuldades para retomar operações, como o ramo de eventos, também podem integrar o grupo. “Há casos de informais que não estavam vendendo no centro da cidade e, agora, estão retornando ao trabalho”, relata Puchalski.

O movimento verificado no Rio Grande do Sul pega carona em tendência nacional. Com a reabertura da economia, o número de afastados no país, em razão do distanciamento, caiu para 4,1 milhões em agosto – menor patamar já registrado desde o início da pesquisa. Em maio, eram 15,7 milhões.

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