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Mundo

Novo bombardeio atribuído a drone dos EUA deixa seis mortos no Iraque

Ataque teria como alvo um líder de milícia pró-Irã no norte de Bagdá.

Correio do Povo
por  Correio do Povo
03/01/2020 23:54 – atualizado há 3 anos
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Um novo ataque aéreo americano visou, na manhã de sábado, (noite de sexta-feira no Brasil) um comandante da milícia iraquiana pró-Irã Hashd al-Shaabi, no norte de Bagdá, segundo a TV estatal, no dia seguinte ao bombardeio que matou o líder desta coalizão de milícias e o poderoso general iraniano Qassem Soleimani. A emissora não informou a identidade do comandante visado no novo ataque, que deixou "mortos e feridos", informou à AFP uma fonte da polícia iraquiana sem, no entanto, dar um balanço preciso.

Comandante de alto escalão da Guarda Revolucionária do Irã, Qassem Soleimani foi morto, na quinta-feira, nos arredores do aeroporto de Bagdá. Soleimani era o comandante da unidade de elite Força Quds, uma brigada de forças especiais responsável por operações militares extraterritoriais do Irã que faz parte da Guarda Revolucionária Islâmica. O governo dos Estados Unidos justificou a ação afirmando que as Forças Armadas do país "agiram defensivamente de forma decisiva, matando Qassem Soleimani para proteger os indivíduos americanos no exterior".

O presidente Donald Trump ordenou a morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds, general Qassem Soleimani, anunciou o Pentágono em um comunicado. Na nota, o Pentágono disse que Soleimani estava "ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviço norte-americanos no Iraque e em toda a região". O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, respondeu que o país preparará uma "retaliação severa" pelo ataque.

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse que os ataques americanos contra a unidade especial da Guarda Revolucionária do Irã tiveram, unicamente, o objetivo de impedir confronto um confronto e não iniciar uma guerra. A declaração do presidente ocorreu, nesta sexta-feira, em uma coletiva de imprensa na Casa Branca. Trump enfatizou que o general iraniano Qassim Suleimani, morto no ataque americano, foi responsável pela morte e tortura de iranianos ao liderar uma brutal repressão contra manifestações no país dele. "O mundo é um lugar mais seguro sem esses monstros", afirmou o presidente dos EUA.

Brasil

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro disse, nesta sexta-feira, que o governo não comentará a morte do general iraniano. "Eu não tenho o poderio bélico que o americano tem para opinar nesse momento. Se eu tivesse, opinaria", disse em entrevista.

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