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Segurança

Mulher faz ‘X’ na mão e homem acaba preso por violência doméstica em SC

Caso ocorrido no Alto Vale do Itajaí foi o primeiro relacionado à Campanha Sinal Vermelho em Santa Catarina

NSCTotal
por  NSCTotal
17/07/2020 22:15 – atualizado há 3 anos
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Uma vítima de violência doméstica simulou fazer a letra 'X' em um das mãos para pedir ajuda aos policiais militares de Ituporanga, no Alto Vale do Itajaí. Criada em junho deste ano, a Campanha Sinal Vermelho incentiva que mulheres que estejam em perigo façam um x na palma da mão ou em um pedaço de papel usando batom ou qualquer outro material. A ideia é que elas mostrem o x a atendentes de farmácias participantes da ação para que possam receber ajuda.

O primeiro fruto da mobilização no estado, porém, ocorreu dentro do próprio lar da vítima. Conforme informações da PM, no sábado (4), os agentes foram acionados para uma possível situação de violência doméstica. Chegando ao local, ouviram os gritos da moradora e bateram à porta. Um homem abriu e, enquanto tentava dispensar as autoridades, a esposa dele, com sangue no rosto, fez, com o dedo, um gesto de x na palma da outra mão. Os policiais entenderam a mensagem e prenderam o agressor em flagrante.

A campanha foi criada pelo Conselho Nacional de Justiça e pela Associação dos Magistrados Brasileiros. Mais de 30 empresas do ramo farmacêutico que atuam em Santa Catarina já se cadastraram e colaram cartazes nos estabelecimentos para sinalizar que as mulheres podem pedir ajuda ao atendente. Ao notar o x na mão da cliente ou em algum papel, o profissional deve acionar a PM.

A desembargadora Salete Sommariva, da Coordenadoria Estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), enviou mensagem à corporação após tomar conhecimento do primeiro caso registrado da campanha:

“Aproveito a oportunidade para estender meus cumprimentos e gratidão aos policiais que atenderam a ocorrência, pela sensibilidade em reconhecer o sinal vermelho durante o atendimento, ainda que fora dos padrões previstos para a campanha e fora do local (farmácias) e, ainda assim, terem dado o atendimento prioritário e terem tido o cuidado de relatar tal situação”, escreveu.

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