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Segurança

Morre uma das vítimas de deck que desabou na noite de domingo em Porto Alegre

Segundo o Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre (HPS), a mulher não resistiu às complicações do período que ficou submersa nas águas do rio Jacuí.

Rádio Guaiba
por  Rádio Guaiba
19/07/2021 09:38 – atualizado há 2 anos
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Uma jovem de 26 anos, socorrida após o desabamento do deck de um bar localizado na Ilha das Flores, na zona Norte de Porto Alegre, teve a morte confirmada na manhã desta segunda-feira (19). Segundo o Hospital de Pronto-Socorro de Porto Alegre (HPS), a mulher não resistiu às complicações do período que ficou submersa nas águas do rio Jacuí.

Foto: Jonathas Costa/Correio do Povo

A vítima, identificada como Ana Elisa Andrade Genaro Oliveira, nasceu em Minas Gerais. Ela foi a única encaminhada ao HPS após o resgate, e apresentava o quadro de saúde mais grave – tendo sido submetida a um processo de reanimação cardiorrespiratória assim que foi retirada da água.

Outras sete pessoas foram encaminhadas ao Hospital Cristo Redentor (HCR). Segundo a instituição, duas delas ainda estão no local: um jovem apresenta quadro estável e está em observação no setor de emergência, enquanto o outro foi internado em razão de uma fratura no tornozelo.

Caso é investigado pela Polícia Civil

As causas do desabamento do deck são apuradas pela 4ª Delegacia de Polícia (DP) de Porto Alegre. O local foi interditado pela Guarda Municipal logo após o incidente, e é inspecionado por equipes do Instituto-Geral de Perícias (IGP) nesta manhã. O inquérito do caso deve ser concluído em até 30 dias.

As imagens registradas pelos frequentadores do bar também chamaram a atenção dos agentes responsáveis pela fiscalização dos protocolos sanitários da Covid-19 na Capital. A Secretaria Municipal de Segurança (SMSEG) instaurou um processo administrativo para verificar a possibilidade de autuação, ou não, do estabelecimento.

“O estabelecimento que está autorizado a funcionar, precisa observar algumas regras. É preciso seguir, de forma rigorosa, o número máximo de pessoas que o local comporta, o distanciamento entre grupos e mesas, não pode ter pista de dança”, cita o subcomandante da Guarda Municipal de Porto Alegre, Franklin dos Santos Silva.

“Quando eu vi, estava na água”, relata vítima

No saguão do HCR, já medicada e com uma pequena escoriação na supercílio, uma das vítimas do desabamento contou que foi à festa com o marido e um grupo de amigos. “Todos estavam dançando e curtindo, até o chão ceder inesperadamente. Quando eu vi estava na água”, lembra.

“Fiquei desesperada, pois não sei nadar. Fui salva pelo meu marido, que nada muito bem.” A mulher de 40 anos, moradora de Alvorada, preferiu não ser identificada pela reportagem. De acordo com ela, o socorro chegou rápido. “Foi um grande susto que jamais vou esquecer. Ainda bem que ninguém morreu”, desabafa.

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