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A possibilidade de venda da Companhia Riograndense de Saneamento (CORSAN) para o setor privado através de um leilão, deve demorar, isso por que, o Ministério Público de Contas (MPC) se posicionou nesta semana contrário a negociação da estatal gaúcha.
No documento, o procurador-geral Geraldo Costa Da Camino, destacou, informações imprecisas sobre o percentual efetivo de cobertura de esgoto da Corsan e na definição do valor de venda da companhia.
A Corsan foi arrematada em dezembro de 2022 pelo grupo paulista Aegea , um dos maiores do brasil na área de saneamento. A oferta foi de R$ 4,151 bilhões em leilão de lance único realizado
A expectativa era de que o contrato do governo gaúcho com a compradora fosse assinado em abril, mas uma série de imbróglios judiciais em diferentes instâncias vêm impedindo a concretização da venda.
Através de uma nota Procuradoria-Geral do Estado (PGE) se manifestou informando que está ciente do parecer do MPC e segue acompanhando o processo com objetivo que revisão da decisão cautelar que impede a assinatura do contrato.
