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Rio Grande do Sul

Maré alta e vento provocam queda de guaritas dos salva-vidas no Litoral Norte, em Arroio do Sal

Segundo bombeiros, a água danificou as madeiras de sustentação da guarita, que tombou. Nenhum dos quatro guarda-vidas que estavam na guarita ficou ferido.

GZH
por  GZH
23/02/2020 20:11 – atualizado há 3 anos
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A maré alta e o vento provocaram a queda de guaritas dos salva-vidas neste domingo em Arroio do Sal, no Litoral Norte. O último incidente ocorreu no final da manhã de hoje na guarita 37.

Segundo bombeiros, a água danificou as madeiras de sustentação da guarita, que tombou. Quatro guarda-vidas estavam trabalhando no momento do incidente, mas nenhum deles ficou ferido. Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros de Arroio do Sal, tenente Fabiano Pereira, quatro guaritas caíram na região.

— A 37 caiu no fim da manhã, com gente dentro. Outras três guaritas também não aguentaram a força da água. Desde sexta-feira o vento sul tem deixado a maré alta — comentou. 

Eduardo Paganella / Agencia RBS


Além da 37, as guaritas 26, 29 e 31 também foram destruídas durante a noite. Na tarde deste domingo (23), banhistas ajudaram a carregar a guarita 37 para um local mais seguro, evitando que as madeiras fossem arrastadas para a água.

Segundo o coronel Cláudio Morais Soares, comandante do 9⁰ Batalhão de Bombeiros, coordenador da Operação Verão do Litoral Norte, as condições chamam atenção, mas não são extremas.

— Particularmente, eu não tinha visto essa condição assim, por conta do vento e da corrente. Mas não dá pra considerar uma situação extrema. Ressacas já tivemos maiores recentemente. É uma maré forte com danos.

Banhistas ajudam bombeiros a carregar guarita Corpo de Bombeiros / Divulgação

A forte ressaca que atinge o litoral gaúcho é provocada por um ciclone extratropical, segundo o geógrafo, mestre em Geociências e com doutorado em Climatologia e Mudanças Climáticas entre a Antártica e o sul do Brasil, professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Francisco Aquino.

Aquino explica que a também chamada ciclogênese se formou no dia 20 de fevereiro, chegando à costa gaúcha. Conta que eventos semelhantes, mas que provocaram tempestades, vêm ocorrendo desde janeiro em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

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