O Centro Estadual de Vigilância em Saúde confirmou nesta terça-feira (27) um total de 200 casos de varíola dos macacos no Rio Grande do Sul. A primeira pessoa com o vírus foi identificada no estado em 12 de junho.
O relatório desta terça também mostra 214 casos suspeitos de monkeypox em investigação.
Porto Alegre é o município que soma o maior número de casos identificados, com um total de 111, seguido por Canoas, com 17. Os casos estão distribuídos em 36 municípios gaúchos (veja a lista abaixo).
No dia 18 de agosto, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou a transmissão comunitária da monkeypox no Rio Grande do Sul. Essa condição é estabelecida quando não é possível identificar a origem da infecção. Porto Alegre já havia declarado esse tipo de transmissão da doença no dia 12 de agosto.
Casos de varíola dos macacos por cidade:
Doença
De acordo com o Centro de Vigilância, o diagnóstico para o monkeypox é feito por um teste do tipo PCR seguido de sequenciamento viral. O quadro clínico do atual surto é caracterizado por sintomas de erupções cutâneas localizadas, por vezes em apenas uma parte do corpo. O contágio acontece pelo contato direto com as lesões da pele ou com objetos contaminados.
A transmissão também pode ocorrer por gotículas respiratórias em contatos próximos.
Por isso, casos suspeitos devem passar pelo processo de isolamento, teste laboratorial e notificação às autoridades competentes. Na ausência de complicações ou fatores de risco (como imunossupressão ou gravidez), o isolamento pode ser cumprido em domicílio. A duração deve ser até a queda das crostas da pele e cicatrização das lesões.
Durante esse período, a vigilância do município permanece em contato com a pessoa para o monitoramento. Profissionais da Atenção Básica podem contar com o suporte do Telessaúde-RS para orientações e discussão dos casos.