Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Cidade

Maioria no STF mantém decisão de proibir retirada à força de moradores de rua

Outra determinação de Alexandre de Moraes é proibir a chamada “arquitetura hostil”, constituída por estruturas que dificultam a instalação de pessoas nos espaços urbanos.

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
21/08/2023 06:48 – atualizado há 21 segundos
Continua depois da publicidadePublicidade

Cristiano Zanin, Dias Toffoli, Nunes Marques, Rosa Weber e Cármen Lúcia votaram a favor da decisão liminar de Alexandre de Moraes que impede a remoção forçada de moradores de rua e seus pertences. O Supremo Tribunal Federal manteve as medidas determinadas pelo ministro.

Correio Brasiliense

Em julho, a pedido da Rede Sustentabilidade, PSOL e MTST, foi estabelecido um prazo de 120 dias para o governo federal avaliar a situação dos moradores de rua e criar políticas públicas que ofereçam emprego, alimentação, abrigo, cuidados de saúde, regularização de documentos e acesso a programas sociais. Essas medidas devem incluir estados e municípios.

Foi determinado também a proibição da "arquitetura hostil", que consiste em estruturas que impedem a ocupação de espaços urbanos por pessoas, como pedras sob viadutos e cilindros de metal em bancos públicos.

Na decisão, Moraes mencionou um estudo do Ipea que previu um aumento de 211% na população de rua entre 2012 e 2022, com um crescimento acelerado durante a pandemia, atingindo 281.472 pessoas.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE