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Locutor de rodeios Asa Branca morre em SP aos 57 anos

Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, tinha 57 anos e foi diagnosticado com câncer na boca em 2017. Ele também era portador do vírus HIV, doença descoberta em 2007.

G1
por  G1
04/02/2020 15:12 – atualizado há 4 anos
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Asa Branca, famoso locutor de rodeios, morreu nesta terça-feira (4), no Instituto do Câncer, na Zona Oeste de São Paulo em decorrência de um câncer. Ele lutava contra a doença desde 2017. A mulher dele, Sandra Santos, informou que não sabe onde será feito o velório, mas que o corpo será sepultado em Turiuba, no interior de São Paulo, cidade natal do locutor.

O locutor passou por várias internações recentes, sendo a última no domingo (2), quando a família alugou uma ambulância para transportá-lo do interior de SP para a capital paulista.

A esposa de Asa Branca já havia sido informada pelo médico de que o quadro de saúde dele era irreversível.

Waldemar Ruy dos Santos, o Asa Branca, tinha 57 anos, e foi diagnosticado com câncer na boca em 2017. Ele também era portador do vírus HIV, doença descoberta em 2007.

Segundo a família, Asa Branca seria homenageado neste fim de semana com a medalha da Ordem dos Parlamentares do Estado de São Paulo, mas, por conta do agravamento da doença, ele não pode participar.

Adriano Conter/Veja SP

Waldemar Ruy Asa Branca dos Santos foi um ícone no mundo dos rodeios por criar um novo estilo de narração. Ele revolucionou as apresentações no final dos anos 1980 ao incrementar a locução a partir de um microfone sem fio, algo inédito para época.

Asa Branca aproveitou a evolução tecnológica para dar ainda mais ênfase ao famoso “segura, peão”, criado por José Antônio de Souza, o Zé do Prato, outro grande nome da locução de rodeios e que morreu em 1992.

“Ah, este é do Zé do Prato, conhecidíssimo. Eu só estiquei um pouco mais: ‘seguuuuura peãããão’”, relembrou em entrevista ao G1 Campinas e Região em 2018.

A partir disso, o rei de versos e jargões e da potente voz inconfundível começou a fazer história nos rodeios Brasil afora.

“O Brasil tem ótimos locutores e me sinto orgulhoso quando me dizem que fiz escola. Me falam, ‘olha lá, Asa, está te imitando’. Eu respondo que isso é ótimo, é sinal que sou uma referência”, afirmou.

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