Em meio à expansão de contágio pelo novo coronavírus no Rio Grande do Sul, o governador Eduardo Leite afirmou, nesta quinta-feira, que a edição de 2020 da Expointer só vai ocorrer se houver segurança para a população. Em videoconferência, Leite assegurou que o governo acompanha com atenção os indicadores sanitários da região Metropolitana, sempre com enfoque na vida. “Não vamos forçar a barra para a fazer uma feira sem segurança”, reiterou.
Tradicionalmente marcada para o período de 29 de agosto a 6 de setembro, em Esteio, a Expointer já teve a edição de 2020 adiada para setembro, ainda sem data definida. Devido às incertezas provocadas pela pandemia, Eduardo Leite mostrou confiança em tirar a feira do papel, mas alertou que o evento pode ser cancelado caso a situação se agrave no sistema de saúde.
“A prioridade é sempre da saúde e da vida. Nós temos confiança de que, com a mudança de data, a Expointer pode acontecer sem oferecer riscos às pessoas. Trabalhamos como essa perspectiva mas, evidentemente, se houver um recrudescimento e a situação for agravada lá na frente, não teremos problemas em fazer uma suspensão, um novo adiamento e até um cancelamento”, declarou.
Com a incerteza sobre o futuro, uma das alternativas discutida entre lideranças agrícolas é tornar a Expointer mais digital. O secretário estadual da Agricultura, Covatti Filho, já informou que o Palácio Piratini e a Comissão Organizadora da feira iniciaram a elaboração dos protocolos sanitários que devem ser adotados para o evento.
A fim de evitar aglomerações, serviços virtuais e videoconferências podem marcar a Expointer de 2020.”Vamos estimular cada vez mais a modernidade e a tecnologia, assim como já vêm ocorrendo nos leilões virtuais”, disse Covatti Filho. O protocolo sanitário vai ser todo embasado pela pasta da Saúde. Uma das possibilidades é aferir a temperatura dos visitantes antes do ingresso no Parque Assis Brasil, assim como tornar online o sistema de bilheteria a fim de reduzir filas, por exemplo.