EXEMPLO NACIONAL
Leite defende prioridade nacional à segurança pública
Governador destacou o RS Seguro como modelo para o país em palestrana Associação Comercial de São Paulo, governador ressaltou registro de recordes na redução da criminalidade no Estado
O governador Eduardo Leite defendeu que a segurança pública seja tratada como prioridade nacional, com coordenação direta da Presidência da República, durante palestra na manhã desta segunda-feira (3/11) na Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Leite destacou que o tema precisa estar “no centro da agenda de liderança do país”, citando que a recente operação policial no Rio de Janeiro, que resultou em mais de uma centena de mortes, evidencia a urgência de integração e governança no enfrentamento do crime organizado.

“A segurança precisa estar na prioridade de gestão direta daquele que deve liderar o processo, que é o presidente da República. Não é verdade que o governo federal precise de uma PEC [Proposta de Emenda à Constituição] para exercer suas responsabilidades. A Constituição já confere todas as atribuições necessárias para promover a integração entre as forças de segurança e o sistema judicial”, afirmou Leite.
O governador apresentou o RS Seguro como referência de política pública que pode inspirar o país. Estruturado sobre as premissas de integração, inteligência e investimento, o programa permitiu ao Rio Grande do Sul alcançar reduções históricas nos índices de criminalidade.
“A integração foi a base do nosso trabalho. Reunimos mensalmente as polícias, o Ministério Público, o Judiciário e órgãos federais em um ambiente de confiança e cooperação, em reuniões que lidero presencial e diretamente. Sem nova lei, sem PEC. O resultado é que tivemos reduções de até 80% em roubos ao comércio, 90% em roubos de veículos e o menor número de homicídios da nossa história”, destacou.
Leite também mencionou o investimento em novas vagas prisionais; a reconstrução completa da Cadeia Publica de Porto Alegre (CPPA), antigo Presídio Central; e a ampliação de 24 mil para 34 mil vagas no sistema penitenciário gaúcho, para garantir controle efetivo do Estado sobre o ambiente prisional.