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Leandro Zanotto / AU Online
Segurança

Júri condena réus que mataram policial militar em Erechim

Dupla foi condenada pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado e favorecimento real

Leandro Zanotto / AU Online
por  Leandro Zanotto / AU Online
16/12/2022 00:01 – atualizado há 1 ano
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Acolhendo a tese do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) em Erechim, o Tribunal do Júri condenou nesta quinta-feira, 15 de dezembro, dois homens pelo assassinato do soldado Jlhonatan Grendene Caverzan Maximovitz. A dupla foi sentenciada a 20 anos e 3 meses e a 18 anos e 3 meses de prisão em regime inicial fechado pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado (recurso dificultou a defesa da vítima, perigo comum, para assegurar impunidade de outro crime e praticado contra policial militar) e favorecimento real, por ter arremessado celulares para dentro do Presídio Estadual de Erechim momentos antes do assassinato.

Para o promotor de Justiça Fabrício Gustavo Allegretti, que atuou em plenário ao lado do promotor de Justiça Guilherme Martins de Martins, o resultado foi satisfatório. “Estamos contentes com as condenações, pois haviam provas suficientes para que fosse reconhecida a intenção dos réus em matar a vítima com todas as qualificadoras apontadas pelo MPRS na denúncia. Então, diante de um plenário lotado de policiais militares e familiares da vítima, foi importante dar essa resposta à sociedade”, comentou Allegretti.

O homicídio foi cometido em 6 de março de 2021, próximo à elevada que dá acesso ao Bairro Distrito Industrial, na BR-153, em Erechim. Naquele dia, os réus fugiam de uma viatura da Brigada Militar após terem sido flagrados arremessando objetos para o interior do Presídio Estadual de Erechim. Em dado momento, a guarnição composta pela vítima e por outros policiais militares foi acionada para realizar a abordagem. Após perseguição, Jlhonatan e seus colegas pararam a viatura que tripulavam na lateral da via, e desembarcaram na expectativa de realizarem a abordagem do automóvel, todos se posicionando de forma a impedir que os denunciados passassem pelo local sem parar.

Os denunciados, contudo, ao perceberem o bloqueio, aceleraram o veículo que conduziam, trafegando em alta velocidade e colidindo em diversos veículos que se encontravam parados aguardando a abertura do semáforo, na tentativa de abrir caminho. Na sequência, percebendo que o Jhonatan se deslocava para se posicionar na calçada e mesmo dispondo de outras rotas para garantir a sua fuga, os denunciados direcionaram o veículo para o policial, atingindo a parte frontal do veículo na região inferior do seu corpo.

A vítima rodopiou a uma altura aproximada de três metros de altura, caindo, em seguida, embaixo do carro dos denunciados, o que lhe ocasionou graves ferimentos que o levaram a morte pouco tempo depois de ter sido socorrido. Os réus, logo após o fato, tentaram empreender fuga do local, mas colidiram em outro veículo e foram presos em flagrante.

Relembre o fato

O crime que tirou a vida do soldado Jonathan Grendene Caverzan Maximovitz aconteceu no dia 07 de março de 2021, próximo a elevada que dá acesso ao bairro Distrito Industrial, na BR 153.

Max, como era conhecido pelos amigos e familiares, fazia parte de um grupo de policiais em uma barreira, que tentaram abordado o carro com os suspeitos, que fugia de viaturas após realizar arremessos no presídio.



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