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Cidade

Juíza concede liberdade provisória a detenta vegana por “falta de alimentação adequada”

No despacho: " não é possível manter a detenção uma vez que o Estado não é capaz de fornecer a alimentação adequada."

AFP
por  AFP
06/01/2021 15:11 – atualizado há 3 anos
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Uma decisão da Justiça de Goiás substituiu a prisão preventiva de uma advogada vegana que estava presa por suspeita de integrar uma organização criminosa envolvida em lavagem de dinheiro e jogos de azar por liberdade provisória. Segundo o despacho proferido em 3 de dezembro, pela juíza Placidina Pires, da Vara dos Feitos Relativos a Organizações Criminosas e Lavagem de Capitais, não é possível manter a detenção uma vez que o Estado não é capaz de fornecer a alimentação adequada.

“Observo que, não obstante tenham sido preenchidos os requisitos para a decretação da prisão preventiva, verifico que, nesta oportunidade, a defesa técnica demonstrou que, por ser vegana, necessita de alimentação adequada (entre frutas, verduras e leite integral), que não é fornecida pela unidade prisional. (...) Entendo que se mostra necessária a substituição da prisão preventiva da advogada por medidas cautelares diversas da prisão preventiva, diante da impossibilidade de o Estado fornecer a alimentação adequada de que a paciente necessita”, informou a magistrada no despacho.
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