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Segurança

Juiz de SC preso em operação contra tráfico foi encontrado com 400 caixas de remédios

Medicamentos teriam sido trazidos de forma ilegal ao Brasil e seriam vendidos para estudantes

NDMais
por  NDMais
23/05/2023 15:08 – atualizado há 29 dias
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Tiago Fachin, da 1ª Vara Cível de Rio do Sul, é o juiz que foi preso na operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) nesta terça-feira (23). Na sua residência, em Balneário Piçarras, no Litoral Norte, foram encontradas mais de 400 caixas de ritalina, medicamento usado para aumentar a concentração, velocidade mental e foco.

Apesar de atuar em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí, ele foi preso em Joinville, no Norte do Estado. Ao todo foram cumpridos oito mandados de prisão, sendo sete em Santa Catarina e um no Rio Grande do Sul.

De acordo com informações iniciais, o juiz estaria envolvido em um suposto esquema de tráfico de medicamentos. Os remédios teriam sido trazidos de forma ilegal do Paraguai para o Brasil e seriam vendidos para estudantes.

Por ajudar na concentração, o uso de ritalina para estudar tem se tornado popular, mesmo com sua venda sem prescrição médica ser proibida.

Para a investigação, foi quebrado o sigilo telefônico e bancário do juiz. A defesa de Tiago Fachin ainda não foi localizada. O espaço segue aberto.

Informações iniciais apontam que ele teria tentado alertar o chefe da quadrilha a sair do país. Até o momento, o Ministério Público ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Fachin é uma figura conhecida no Norte catarinense. Ele já atuou como juiz de primeira instância em Araquari, no Norte do Estado, e iria substituir o juiz Marcos Buch na Vara de Execuções Penais de Joinville. Fachin também já foi juiz-auxiliar no STJ (Superior Tribunal de Justiça).

Até o momento, o Ministério Público ainda não se manifestou oficialmente sobre o assunto.

Em nota, o TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), informou que não pode se posicionar até que os fatos sejam devidamente apurados, sobretudo porque tramita em segredo de justiça e para não atrapalhar o curso das investigações.

A nota finaliza afirmando que o TJSC vai apurar este caso “com o máximo rigor, conforme determina a legislação vigente”.

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