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Miguel Medina / AFP / AU
Mundo

Itamaraty calcula até 90 mil brasileiros em quarentena na Itália

A Defesa Civil da Itália informou neste domingo que 7.375 pessoas contraíram coronavírus no país, um salto de 1.492 em relação à última atualização.

AFP
por  AFP
09/03/2020 03:13 – atualizado há 3 anos
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O Ministério das Relações Exteriores estima que de 70 mil a 90 mil brasileiros estejam na área de quarentena no norte da Itália, por causa do novo coronavírus. A quarentena obrigatória foi anunciada neste domingo pelo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte. O isolamento se estende pela região da Lombardia e outras 14 províncias, incluindo Milão e Veneza. O bloqueio durará até o dia 3 de abril. Além da quarentena, o governo determinou o fechamento de escolas, ginásios, museus, cinemas e clubes noturnos, entre outros espaços públicos da região.

Do total de brasileiros em quarentena, entre 40 mil e 60 mil estão na região da Lombardia, área mais afetada pelo novo coronavírus. O Itamaraty ressalta, contudo, que os dados são estimados, uma vez que os brasileiros não têm a obrigação de se registrarem no consulado. O governo ainda não tem uma posição sobre a eventual possibilidade de resgatar brasileiros que manifestarem interesse em sair da Itália, a exemplo do que foi feito com os cidadãos que estavam em Wuhan, na China, epicentro de contágio do coronavírus.

Em fevereiro, o governo brasileiro resgatou 34 pessoas na China. Na chegada ao Brasil, os brasileiros e a tripulação passaram por quarentena em Anápolis (GO) por duas semanas. A Itália é o país europeu mais atingido pelo coronavírus. O número de casos confirmados já chega a 5.883, e o registro é de 230 mortos pela doença. No Brasil, são 25 casos de pessoas com coronavírus.

A Defesa Civil da Itália informou neste domingo que 7.375 pessoas contraíram coronavírus no país, um salto de 1.492 em relação à última atualização. Trata-se do maior aumento diário desde o início da epidemia. Já o número de mortos subiu de 233 para 366. A maior parte dos casos está concentrada na região da Lombardia, onde houve 4.189 registros da doença. O governo estabeleceu restrições de viagens para o Norte, onde se concentra a maior parte dos doentes.

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