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Cidade

Irmãos de Jacutinga se reencontram depois de 30 anos em Santa Catarina

As duas irmãs, Márcia e Lourdes de Melo e uma sobrinha foram até Santa Catarina para o reencontro. Outros irmãos não puderam estar presentes, por questões de saúde.

Redação/Jornal de Pomerode
por  Redação/Jornal de Pomerode
09/11/2020 23:28 – atualizado há 3 anos
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No final de semana do último feriadão (02), a família Melo de Jacutinga vicenciou um momento muito especial. Três irmãos, que não se viam por três decadas, realizaram um sonho e finalmente se reencontraram. Quem conta a história é o Jornal de Pomerode, de SC.

Essa história começou em Jacutinga. É lá que Antônio de Melo nasceu e viveu até seus 28 anos de idade. Em 1983, Chiquinho como era conhecido por aqui, deixou a família e foi para a cidade de Rio Negrinho, em SC. De lá, passou por São Bento do Sul, depois Timbó, em 1989, voltou para Rio Negrinho, e passou por vários lugares, como Mafra, Rio Negro, Santa Cruz e, em 1992, foi morar em Pomerode, onde fez muitos amigos.

Para o amigo Rafael do Nascimento, Antônio contou que a última vez que tinha encontrado sua família havia sido em 1990. O amigo emocionado com a história, decidiu buscar pela família e promover o reencontro entre eles.

"Perguntei a quem ele queria encontrar e ele disse o nome da irmã, primeiro, Márcia de Melo. Então, pesquisei no Facebook e fui atrás deles, até que tive o retorno e conseguimos, agora, trazê-los”, conta.

O primeiro contato com a família, depois de 30 anos, foi por meio das redes sociais. A irmã, Márcia de Melo, que mora em Jacutinga revela que foi uma enorme surpresa quando receberam o contato de Rafael, falando sobre o irmão que há tempos não viam e não tinham notícias.

“O Rafael mandou mensagens e solicitações de amizades para todos da família, inclusive eu, mas essa mensagem se perdeu na caixa de entrada. Mas como ele foi insistente, alguém acabou vendo a mensagem e perguntou em nosso grupo da família se alguém se lembrava bem do Chiquinho, como nós chamávamos, e mandou a foto que Rafael tinha repassado e eu logo o reconheci, pois é muito parecido com nosso pai e nosso tio. Ficamos muito emocionados, na hora”, relembra Márcia.

Ela também conta que foi muita emoção neste primeiro contato, pois sequer sabiam se Antônio estava bem, como estava vivendo ou onde se encontrava. “Teve uma época em até ficamos com medo de procurar, por receio das respostas, mas realmente nunca deixamos de procurá-lo”, comenta Márcia.

Por causa da pandemia, o primeiro contato de Antônio com a sua família toda, foi por meio de uma chamada de vídeo, em 30 de setembro, inclusive com pessoas que moram em São Paulo e Mato Grosso. Mas, como não há nada mais reconfortante do que um abraço para matar a saudade, o encontro presencial teve de ser preparado. Então, entrou em cena novamente o amigo Rafael do Nascimento, que preparou o encontro para o feriado, como uma surpresa para o amigo Antônio.

As duas irmãs, Márcia e Lourdes de Melo e uma sobrinha foram até Santa Catarina para o reencontro. Outros irmãos não puderam estar presentes, por questões de saúde.

Rafael, contando com a participação da equipe do Jornal de Pomerode, tomou a dianteira na surpresa dizendo que uma reportagem seria feita com Antônio, onde ele contaria sobre sua história de vida. Enquanto ele contava sobre suas mudanças e sobre a saudade que sentia da família, as irmãs, Márcia e Lourdes de Melo, e a sobrinha, criada como filha pelos pais de Antônio, Andrea de Melo se aproximaram.

“Este reencontro é divino, não temos palavras para descrever essa sensação. Claro, primeiro buscamos saber se a saúde dele estava boa, para fazermos esse reencontro e foi muito maravilhoso”, afirma Andrea.
Já Antônio, comenta que suspeitou, quando Rafael entrou em contato com ele. “O meu coração está disparado, é muita emoção nesse momento. E eu sabia que algo estava acontecendo, pois quando vi no face que eles estavam viajando eu logo desconfiei. Mesmo assim, a emoção é muito grande, mesmo”, ressalta.

Márcia agradece aos que contribuíram para este reencontro, tão aguardado por toda a família e, enfim, realizado. “Foi um acalento para a família, é um misto de emoções. É uma graça alcançada. Só temos a agradecer ao anjo Rafael e a família dele, por nos procurarem e tornarem possível esse reencontro. Agradecemos muito e ficamos felizes por ele ter achado uma família aqui, que o acolheu o cuidou dele. É só gratidão”, finaliza.

Rafael, a esquerda, foi quem ajudou tornar possível o reencontro. Foto: Isadora Brehmer/ Jornal de Pomerode
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