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Economia

Intenção de Consumo das Famílias gaúchas registra quinta alta consecutiva

Apesar de ainda estarem no campo pessimista, os números são mais positivos do que os do ano passado e reforçam a percepção de uma retomada.

Assessoria
por  Assessoria
28/09/2021 10:54 – atualizado há 3 anos
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A Intenção de Consumo das Famílias gaúchas (ICF-RS) divulgada pela Fecomércio-RS nesta terça-feira, dia 28, trouxe no resultado mais um mês de crescimento. Na edição de setembro, apenas dois dos sete componentes da pesquisa tiveram recuo na margem. Aos 75,7 pontos o ICF-RS teve o melhor resultado desde maio de 2020. Contudo, quando se compara com o resultado da pesquisa de março do ano passado (quando considera-se o patamar pré-crise), o indicador tem defasagem de 23,7%. “O cenário é de ‘despiora’. A insatisfação com o nível de renda e de consumo tem diminuído. E isso é um bom sinal para antever o que vai acontecer com o consumo em um futuro próximo”, avalia o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Nos indicadores de mercado de trabalho, o emprego atual atingiu os 88,9 pontos (maior nível desde agosto de 2020 – 91,6 pontos). Em relação ao mês anterior, esse valor registrou crescimento de 2,6% e na comparação interanual de 3,5%. Comparado ao nível pré-pandemia, a defasagem ainda é grande (-22,1%). O indicador de Renda Atual teve recuo de 1,5% no mês e registrou 95,9 pontos. Próximo ao limiar dos 100 pontos, o indicador é 6,7% inferior ao patamar pré-crise e seu recuo está associado ao aumento da inflação que vem pressionando a renda dos consumidores.

Dos indicadores de consumo, apenas o indicador de acesso a crédito registrou recuo na margem. A variação de 2,3% fez o nível cair para 95,6 pontos, deixando o indicador apenas 3,0% distante do nível pré-crise. Já o indicador de consumo atual (67,7 pontos) e de momento para consumo de duráveis (60,1 pontos) tiveram aumentos de 10,4% e 5,3%, respectivamente. Segundo Bohn, os números mostram que o crescimento do consumo tende a ser natural conforme as condições da economia se aproximam de uma maior normalidade. “Contudo, a inflação e o esperado aumento dos juros básicos da economia são fatores que impedem uma melhora mais contundente das intenções de consumo”, afirmou o presidente.

Para os próximos meses, as perspectivas profissional e de consumo tiveram ambas o quinto aumento mensal consecutivo, segundo a pesquisa. A primeira registrou 63,5 pontos e a segunda 58,4 pontos. “Os resultados ainda são distantes dos patamares pré-crise, mas estão de acordo com o processo de recuperação da atividade econômica, que deve ser mais robusta neste segundo semestre”, finalizou Bohn.

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