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Educação

Instituições particulares já reavaliam o calendário escolar, diz presidente do Sinepe

Bruno Eizerick afirmou que ainda não tem data para retorno das aulas, mas garantiu que alunos não sairão prejudicados

CP
por  CP
27/04/2020 13:46 – atualizado há 3 anos
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Por conta da pandemia do novo coronavírus e ainda sem uma data para a retomada das aulas presenciais, as instituições já reavaliam o calendário escolar de 2020. A informação foi repassada nesta segunda-feira pelo presidente do Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS), Bruno Eizerick, em entrevista à Rádio Guaíba.

"Não temos hoje uma data para a retomada das aulas, mas esperamos indicadores para uma. O governo do Estado até tem falado em indicações por regiões. As instituições já estão trabalhando com um novo calendário", disse após ser perguntado sobre qual será a medida caso a Covid-19 provoque a extensão das medidas de isolamento. "Já temos uma norma do Conselho Nacional de Educação, do próprio Inep, que diz que não serão mais necessários os 200 dias letivos. A nossa preocupação é vencer o conteúdo e que os alunos não sejam prejudicados", completou Eizerick, cogitando ainda a realização de aulas, ainda que remotamente, aos sábados e aos domingos.

Presidente do Sinepe garantiu que alunos não sairão prejudicados por conta da pandemia | Foto: Sinepe RS / Divulgação / CP

Eizerick destacou ainda que a busca por descontos nas mensalidades deverá ser feito caso a caso junto às instituições de ensino. "A posição do Sinepe, e que tem sido adotada pela maioria das escolas, é de receber as famílias que estão com dificuldades. Tenho certeza de que as direções irão acolher muito bem cada família para tratar disso. Descontos lineares representam uma situação preocupante porque podem causar demissões e até o fechamento de escolas. Acho melhor que isso seja discutido caso a caso, até porque 75% dos gastos das escolas são com folha de pagamento", explicou.

Enem

Ao falar sobre a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Eizerick citou que há uma determinação judicial ordenando que a data do exame seja alterada. "Mas o ministro Abraham Weintraub disse que não irá cumprir. A nossa posição é a do bom senso, e o bom senso indica pela alteração da data. Se o ministro garantiu o Enem, não serei eu que vou dizer diferente. Não cabe a mim fazer juízo de valor", afirmou.

As provas do Enem estão previstas para acontecer nos dias 1° e 8 de novembro.

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