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Economia

Ibovespa não segura 100 mil pontos e fecha em queda com exterior desfavorável

O volume financeiro do pregão somou 26,4 bilhões de reais.

EBC
por  EBC
09/07/2020 18:39 – atualizado há 3 anos
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O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, sem conseguir sustentar o patamar dos 100 mil pontos reconquistado momentaneamente no começo do pregão, dada a ausência de catalisadores e o viés externo negativo para ativos de risco.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,61%, a 99.160,33 pontos. Na máxima, chegou a 100.191,24 pontos, superando os 100 mil pontos pela primeira vez desde março. Na mínima, bateu 98.860,83 pontos. O volume financeiro do pregão somou 26,4 bilhões de reais.

Em Wall Street, ações de tecnologia sustentaram nova máxima para o Nasdaq, mas o S&P 500 e o Dow Jones recuaram diante de receios com o risco de novo lockdown para conter a disparada de casos de Covid-19 nos Estados Unidos.

O estrategista Odair Abate, da Panamby Capital, observou que o exterior não ajudou no pregão, bem como não foi conhecido nenhum dado interno excepcional, enquanto a bolsa brasileira tem subido bastante nos últimos dias.

Para ele, a queda desta quinta-feira não se trata de reversão de tendência, mas uma "parada ligeira" com alguma realização de lucros. "Sem fato novo, com sinais de alguma recuperação da economia e o Ibovespa ainda aquém dos pares, o mercado ainda é para cima."

Desde os 61.690,53 pontos registrados no pior momento do ano, em março, por causa da pandemia de Covid-19, o Ibovespa já acumula alta de mais de 60%.

Na visão do estrategista-chefe da XP Investimentos, Fernando Ferreira, o Ibovespa ainda tem espaço de alta, principalmente em relação a outras opções de investimentos, dado o cenário de juros baixos no país, mas pondera que esse 'upside' diminuiu.

"Do movimento total de recuperação, desde os 60 mil pontos, sem dúvida, boa parte já aconteceu", afirmou.

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