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Segurança

Homem que matou e jogou de prédio corpo da esposa é condenado a mais de 31 anos de prisão

O julgamento teve início no dia 4 de maio e o regime inicial de cumprimento da pena é o fechado.

Paraná Portal
por  Paraná Portal
11/05/2021 02:52 – atualizado há 3 anos
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O Tribunal do Júri de Guarapuava, no Centro Sul do Paraná, condenou a 31 anos, 9 meses e 18 dias de prisão o biólogo, Luís Felipe Manvailer, denunciado pelo Ministério Público do Paraná pela morte da esposa, a advogada Tatiane Spitzner, em 2018. O Conselho de Sentença acolheu as teses do Ministério Público e reconheceu que o réu matou Tatiane mediante asfixia (causada por esganadura) e depois a jogou da sacada do apartamento onde residiam, no quarto andar de um prédio no centro de Guarapuava.

O caso de violência doméstica ganhou repercussão nacional e resultou na edição de lei que estabeleceu a data do crime – 22 de julho – como o Dia de Combate ao Feminicídio no estado. O julgamento teve início no dia 4 de maio e o regime inicial de cumprimento da pena é o fechado.

Todas as alegações sustentadas pelo Ministério Público em plenário foram acatadas pelos jurados, que reconheceram a prática de homicídio qualificado (feminicídio, motivo fútil, uso de meio cruel e morte mediante asfixia) e fraude processual (por ter removido o corpo da vítima do local da queda e limpado vestígios de sangue deixado no elevador). O Juízo determinou ainda o pagamento de R$ 100 mil em danos morais aos familiares da vítima.

Violência 

Conforme a denúncia, no dia do crime, após uma discussão quando retornavam de uma casa noturna, Luís Felipe passou a agredir Tatiane, sendo boa parte dos fatos registrada por câmeras de segurança do prédio onde o casal residia. Ao final das agressões, ainda segundo a ação penal, Tatiane, já morta, teria sido lançada da sacada do apartamento pelo denunciado – tese comprovada pelo Laudo de Necropsia e pelo Laudo Anatomopatológico.

O biólogo, foi preso no mesmo dia do crime, ao tentar fugir. Ele foi encontrado após bater o carro na estrada, em São Miguel do Iguaçu, a 340 quilômetros de Guarapuava – e a cerca de 50 quilômetros da fronteira do país com o Paraguai. Ele deve seguir detido, sem o direito de recorrer em liberdade.

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