Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Fernando Frazão/Agência Brasil
Economia

Haddad diz que a reforma tributária “vai ser um golpe duro no patrimonialismo brasileiro”

Ele deu a declaração na quarta-feira (12), após se reunir com os relatores da proposta no Senado e na Câmara dos Deputados

Redação O Sul
por  Redação O Sul
13/07/2023 09:06 – atualizado há 23 segundos
Continua depois da publicidadePublicidade

A reforma tributária representa uma oportunidade histórica para dar “um golpe duro” no patrimonialismo brasileiro, afirmou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Ele deu a declaração na quarta-feira (12), após se reunir com os relatores da proposta no Senado, Eduardo Braga (MDB-AM), e na Câmara dos Deputados, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

“Tudo indica que nós poderemos dar a boa notícia para o Brasil com a promulgação dessa proposta de emenda constitucional. Do meu ponto de vista, é quase revolucionária essa reforma pela mudança de ambiente econômico que ela vai gerar, sob vários pontos de vista, e vai ser um golpe duro no patrimonialismo brasileiro”, afirmou Haddad após o encontro, que ocorreu no Ministério da Fazenda.

O ministro disse que o Senado terá seu tempo para “digerir e se debruçar” sobre a reforma tributária e colocou à disposição os servidores da Receita Federal e da Secretaria Extraordinária da Reforma Tributária para um contato “franco e direto”.

“No que diz respeito à área econômica, nós vamos abrir todos os dados necessários para dar conforto para o Senado Federal, que é a Casa revisora”, afirmou Haddad.

O ministro evitou falar sobre a recusa de Braga e do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), de fatiar a proposta e promulgar os pontos de consenso. Apenas reiterou que a reforma tributária trará mais transparência, segurança jurídica, equidade e tratamento mais adequado ao contribuinte.

Anunciado na terça-feira (11) como relator da reforma no Senado, Braga repetiu que o objetivo é aprovar, até o fim de outubro, o texto no plenário da Casa, com as alterações dos senadores, para “entregar uma contribuição da Casa revisora” à Câmara. 

“O Brasil quer e precisa da reforma para gerar emprego e voltar a crescer. Faremos isso a múltiplas mãos”, declarou.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE