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Economia

Gripe aviária: Ministério da Agricultura fará missão ao Japão para tentar reabrir mercado ao frango de SC

Comitiva do governo federal e da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) vai ao país asiático na próxima semana para tentar reverter situação.

NSCTotal
por  NSCTotal
18/07/2023 19:21 – atualizado há 21 segundos
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A decisão do Japão em suspender a importação de carne de frango e seus derivados de Santa Catarina após a confirmação de um caso de influenza aviária em uma ave de fundo de quintal deve trazer “pequeno impacto” na economia, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Isso porque o plano dos produtores é diluir a produção junto a outros países e estados brasileiros que também fazem a importação do produto.

Santa Catarina é o segundo maior produtor de carne de frango do país. Apesar disso, apenas 3% dos embarques do produto para os japoneses são derivados do Estado. Por conta disso, as associações esperam que parte do impacto da suspensão seja absorvida por outras unidades frigoríficas.

— Haverá um pequeno impacto, mas ele será diluído. Os grupos presentes também possuem exportação para outros estados. Por isso são duas recomendações: mandar parte dessa produção, que seria destinada ao Japão, para outros estados; ou fazer o mesmo movimento com outros países habilitados — pontua.

Conforme apurado pelo Observatório Fiesc, da Federação das Indústrias de Santa Catarina, o país asiático importou US$ 310,8 milhões em frango, ovos e subprodutos, o equivalente a 14,75% da receita total no último ano. Essa é a primeira vez, em 30 anos, que o país suspende a importação.

Para tentar reverter a situação, uma comitiva formada por membros do Ministério da Agricultura (Mapa) e da ABPA irá ao Japão. A previsão é de que a viagem ocorra na próxima semana. O roteiro conta, ainda, com uma visita a Coreia do Sul.

— O Japão tem um entendimento um pouco mais restritivo do que aquilo que recomenda a Organização Mundial de Saúde Animal. Nós vamos justamente tentar mostrar aos japoneses que não há casos na produção comercial por meio de dados. O ministério está bastante empenhado para ter uma solução — pontua Rua.

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