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Esquecer o Campeonato Brasileiro é um exercício árduo para os gremistas. A campanha horrorosa do time na competição nacional tem tirado o sono do torcedor. Mas é preciso mudar o foco e pensar na Copa Sul-Americana. Depois de fazer a melhor campanha na fase de grupos, o Tricolor enfrenta nesta terça-feira, às 19h15min, os equatorianos da LDU, no primeiro confronto das oitavas de final. A partida será disputada no estádio Casa Blanca, em Quito, a 2.800 metros de altitude.
Luiz Felipe Scolari tem enfrentado dias intensos no seu começo de trabalho. O treinador foi apresentado na sexta-feira, comandou apenas um treino, teve o clássico Gre-Nal no sábado e segunda-feira realizou a única atividade antes da partida com a LDU. O pouco tempo para treinamentos tem sido um obstáculo para Felipão. A conversa com o grupo de jogadores tem norteado a preparação para os jogos.
“Não temos tempo para nada. A gente tem conversado bastante e estamos vendo vídeos na concentração. O Felipão nos passa detalhes do que ele quer ver em campo. Logo que ele chegou, posicionou os jogadores no campo e falou para a gente fazer o simples, não arriscar, jogar com segurança”, conta o goleiro Gabriel Chapecó, que evitou a vitória do Inter no clássico de sábado com grandes defesas.
Não bastasse o tempo escasso, Felipão também encontra problemas para escalar a equipe. Além da má fase técnica e tática do Grêmio, há desfalques significativos no Equador. Geromel, Rafinha e Victor Bobsin, desgastados, nem viajaram com a delegação. Ferreira se lesionou no Gre-Nal e Thiago Santos segue se recuperando de um problema muscular. Pinares, que jogou a Copa América pelo Chile e recentemente voltou a ficar à disposição, apresenta sintomas gripais. “Vai ser um jogo muito complicado, vamos dar o máximo para voltar com um bom resultado para o jogo de volta”, finaliza Chapecó.
A LDU trocou de treinador recentemente e agora é comandada pelo argentino Pablo Marini. No final de junho, a equipe conquistou o título da Supercopa do Equador em cima do Barcelona.
