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Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Economia

Grandes bancos pretendem aderir ao programa de renegociação de dívidas

O Desenrola Brasil, proposto pela equipe econômica do governo, tem previsão de começar em julho

R7
por  R7
09/06/2023 21:57 – atualizado há 6 dias
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Os bancos prometem aderir ao novo programa de renegociação de dívidas do governo federal. Quem tem dívida de até R$ 5.000 poderá participar. Idealizado pela equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o Desenrola Brasil deve começar em julho.

A Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) disse ao R7 que participa da elaboração da medida “desde o início de sua formulação”. Em nota, a organização afirmou que “acredita que o programa Desenrola tem potencial para que o crédito possa continuar a ser concedido de forma segura e dentro das necessidades dos tomadores”.

No total, são 114 instituições financeiras associadas à Febraban. Bradesco, Itaú e Santander são algumas delas. Para conferir a lista completa, clique aqui.

À reportagem do R7, o Bradesco confirmou que vai aderir ao programa. O Banco do Brasil informou que “aguarda a regulamentação” do Desenrola para implementar as renegociações.

“O banco vai ampliar, sob o Desenrola, as soluções de renegociação de dívidas disponíveis a todos os nossos clientes”, prometeu o BB.

Por sua vez, a Caixa ressaltou que “os impactos operacionais e financeiros” da ferramenta ainda estão “em avaliação”.

O que será o Desenrola Brasil

O programa de renegociação de dívidas está em elaboração desde o início do ano. Ele dividirá o público em duas faixas. Os que recebem até dois salários mínimos (R$ 2.640) e quem deve até R$ 5.000.

O programa prevê que o nome de pessoas que devem até R$ 100 deixe de constar da lista de devedores de órgãos de proteção ao crédito.

No processo, os débitos poderão ser parcelados em até 60 vezes. A iniciativa pode beneficiar 70 milhões de brasileiros que estão endividados, segundo Haddad.

Para isso, será usado o FGO (Fundo de Garantia de Operações). Ou seja, os bancos credores terão acesso aos recursos do fundo para renegociar as dívidas. Trata-se de um instrumento criado na pandemia, que conta com quase R$ 10 bilhões.

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