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Economia

Governo quer acabar com o Imposto Sobre Produtos Industrializados, o IPI

O vice-presidente Geraldo Alckmin defende uma reforma tributária que simplifique o sistema atual.

O Sul
por  O Sul
17/01/2023 09:45 – atualizado há 1 ano
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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, afirmou nesta segunda-feira (16) que uma das metas da reforma tributária é acabar com o IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados).

“O tema está bastante discutido, você tem duas PECs no Congresso Nacional, ambas convergindo para a simplificação [de impostos]. Foi mantida a redução de 35% do IPI, mas a próxima meta é acabar com o IPI, e a maneira de acabar é com a reforma tributária, para ter o Imposto de Valor Agregado (IVA)”, disse Alckmin.

Ao participar da primeira reunião do ano da diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Alckmin também se comprometeu a olhar com atenção para duas questões caras à indústria de transformação paulista: carga tributária e competitividade.

Neste contexto, uma reforma tributária que simplifique o sistema atual, segundo ele, é central. Por isso, deve ganhar protagonismo e ser endereçada logo no primeiro ano do governo. “Ela está madura”, afirmou Alckmin, que defende a adoção de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA), à semelhança do que existe em vários países, com a extinção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “A reforma pode fazer o Produto Interno Bruto (PIB) crescer e trazer eficiência.”

Alckmin defendeu também um programa voltado para a produtividade e a competitividade, pautado na educação básica de qualidade e na aproximação da academia do setor produtivo, na desburocratização e na expansão de acordos internacionais. Uma viagem do presidente Lula à Argentina, um dos principais mercados importadores do Brasil, está prevista para ocorrer na próxima semana, e a Comissão Bipartite Brasil – Argentina de Produção e Comércio estaria em vias de ser reinstalada, segundo o ministro.

“Três produtos primários, soja, minério de ferro e petróleo, respondem por 75% da exportação brasileira”, lembrou Alckmin. “É muito importante que o Brasil seja um grande competidor de bens agrícolas, mas temos que exportar produtos de valor agregado”, alertou.

O ministro citou ainda a redução dos juros, o aprimoramento da infraestrutura nacional e a economia verde como outras forças motrizes capazes de imprimir à economia mais competitividade e beneficiar os setores produtivos do país.

“Precisamos fortalecer a agricultura, o setor de serviços e a indústria e apoiar especialmente as pequenas empresas, que precisam ter um olhar mais dirigido e possuem um enorme potencial pra crescer”, afirmou. “Queremos audiência e diálogo permanentes para poder aproveitar todas as oportunidades”, acrescentou.

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