Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Política

Governo publica exoneração de Gonçalves Dias, ministro do GSI; veja detalhes

Além de Dias, governo exonerou o secretário-executivo do GSI, Ricardo José Nigri; comando interino será de Ricardo Capelli

ND
por  ND
20/04/2023 13:12 – atualizado há 2 meses
Continua depois da publicidadePublicidade

O governo federal publicou a exoneração do ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Gonçalves Dias, que pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (19). A exoneração foi publicada na edição extra do DOU (Diário Oficial da União) nesta quinta (20).

Além de Dias, o governo exonerou também Ricardo José Nigri, secretário-executivo do GSI, “número dois” do órgão. O comando interino do GSI ficará a cargo de Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça. 

Saída de Gonçalves Dias

A decisão de sair do cargo foi tomada depois de imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto mostrarem que ele estava no prédio quando a sede do Executivo foi palco de atos de vandalismo em 8 de janeiro.

Ele teve uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e outros ministros, que concordaram com a medida em meio ao desgaste gerado ao governo com a divulgação das gravações.

Relação estremecida

A relação de Lula com o GSI está estremecida desde antes da posse do presidente. Ainda durante o governo de transição, o petista decidiu que a segurança pessoal dele deveria ser feita pela Polícia Federal, e não por servidores do Gabinete de Segurança Institucional.

Após os ataques, o desconforto aumentou. O presidente mostrou incômodo com o fato de membros das Forças Armadas ocuparem cargos no GSI, e chegou a dizer que alguém poderia ter facilitado a entrada de extremistas no Planalto. Segundo Lula, teria havido conivência dos militares com os vândalos.

Com a divulgação dos vídeos, o que era uma suposição virou constatação por parte do presidente. Antes, Lula achava que Dias tinha sido, no mínimo, negligente com a situação de 8 de janeiro. Agora, tem certeza de que o ex-ministro foi conivente.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE