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Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde
Saúde

Governo inclui cinco novos medicamentos no Farmácia Popular

É a primeira vez desde 2011 que novos medicamentos são incluídos no programa. Eles são direcionados ao tratamento de hipertensão e diabetes

O Sul
por  O Sul
30/09/2022 20:45 – atualizado há 9 meses
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O governo vai incorporar cinco novos medicamentos no programa Farmácia Popular, de distribuição gratuita de remédios. O anúncio, feito na quinta-feira (29) durante o simpósio do Ministério da Saúde sobre o Dia Mundial do Coração e doenças cardiovasculares, vem depois do corte de 60% no orçamento programa em 2023 — o que vai restringir o acesso da população a 13 tipos diferentes de princípios ativos de remédios.

É a primeira vez desde 2011 que novos medicamentos são incluídos no programa. Eles são direcionados ao tratamento de hipertensão e diabetes, e ficarão disponíveis para a população em 30 dias após a publicação da portaria no Diário Oficial da União (DOU), prevista para esta sexta-feira, 30.

Segundo o Ministério da Saúde, a estimativa é de que 2,7 milhões de pessoas sejam beneficiadas.

Veja os medicamentos que serão incluídos na Farmácia Popular:

  • Besilato de Anlodipino 5 mg (hipertensão arterial | gratuito)
  • Succinato de Metoprolol 25 mg (hipertensão arterial | gratuito)
  • Espironolactona 25 mg (hipertensão arterial | gratuito)
  • Furosemida 40 mg (hipertensão arterial | gratuito)
  • Dapagliflozina 10 mg (diabetes mellitus tipo 2 associada a doença cardiovascular | modalidade de copagamento)

A presidente da ProGenéricos, Telma Salles, avalia como muito benéfica a inclusão dos novos medicamentos no programa.

“Essas são as doenças que mais acometem a população. Então, atualizar essa lista, dando mais possibilidade de acesso, é muito bom. É uma revisão oportuna, para um governo que se coloca como um agente capaz de responder rapidamente a um alerta da sociedade, quando fragilizou a questão do orçamento”, afirma.

Ela pondera, porém, que o corte previsto de 60% nos recursos terá de ser revisto para acomodar essa inclusão. “É menos verba para comprar mais (medicamentos). Vai ter de ter uma recomposição do orçamento do programa, porque senão conta não vai fechar”, observa. “Mas eu acho que é importante que o Congresso Nacional se sensibilize com a matéria e que o governo tenha essa disposição”, diz.

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