Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Economia

Governo Federal pretende privatizar nove empresas estatais em 2021, incluindo os Correios e a Eletrobras

Os Correios podem ser privatizados no quarto trimestre do ano que vem.

O Sul
por  O Sul
02/12/2020 21:02 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

O governo federal anunciou, nesta quarta-feira (02), que pretende privatizar nove estatais em 2021. Entre elas, estão empresas como os Correios, a Trensurb e a Eletrobras.

A intenção faz parte do PPI (Programa de Parceria de Investimentos), por meio do qual são feitas concessões, privatizações e parcerias com o setor privado para obras e serviços públicos.

O Ministério da Economia já tinha listado 126 projetos no PPI. Nesta quarta-feira, o governo informou a ampliação da lista, que passa a contar com 201 projetos. De acordo com o ministério, 115 deles estão previstos para 2021, com expectativa de geração de R$ 367 bilhões em investimentos.

Entre os leilões previstos para 2021, estão: 16 portos, entre eles os de Santos (SP) e Paranaguá (PR); seis rodovias; três ferrovias; 5G (tecnologia que promete conexões ultrarrápidas de internet e que vem sendo alvo de disputas entre Estados Unidos e China); 22 aeroportos, divididos em três blocos; seis parques e florestas; eventos de óleo e gás e direitos minerários.

Foto: Divulgação

Correios e Eletrobras

A secretária Especial do PPI, Martha Seillier, afirmou nesta quarta que o projeto de lei que possibilitará a privatização dos Correios deve ser discutido neste mês com o presidente Jair Bolsonaro para depois ser enviado ao Congresso Nacional. O governo programa privatizar a estatal no quarto trimestre de 2021.

“O projeto de lei permite que a gente tenha outras formas de prestação desse serviço, não apenas por meio de uma estatal, e traz princípios importantes para essa prestação. Mesmo que seja por meio de um investidor privado, ou de alguns investidores privados, o importante para o governo, que consta no projeto de lei, é que os serviços sigam sendo universalizados, que todos os brasileiros sigam recebendo suas correspondências, seus documentos e encomendas em casa”, disse ela.

Martha acrescentou que “todas as políticas públicas” que são concretizadas por meio das entregas dos Correios, como vacinação e livros didáticos, não serão prejudicadas.

O secretário Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, afirmou que o processo de privatização da Eletrobras também depende de aprovação de um projeto de lei pelo Congresso Nacional. De acordo com ele, hoje a estatal é avaliada em cerca de R$ 60 bilhões.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE