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Rio Grande do Sul

Governo alerta para pico de internações por doenças respiratórias em julho

Eduardo Leite apresentou dados do Ministério da Saúde apontando que primeiros dias de julho são os mais complicados para os hospitais gaúchos.

CP
por  CP
19/06/2020 17:59 – atualizado há 3 anos
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O governador Eduardo Leite afirmou que o início de julho servirá para avaliar a performance do sistema de saúde no Rio Grande do Sul em meio à pandemia do novo coronavírus. Em videoconferência promovida pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), Leite apresentou dados do Ministério da Saúde que apontam que a primeira semana daquele mês, historicamente, é a que registra pico de internações nos hospitais por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).

Além de detalhar as medidas de distanciamento social e os critérios adotados para abertura do comércio por regiões no Rio Grande do Sul, Leite explicou o impacto na economia gaúcha por conta da Covid-19 e a necessidade de buscar alternativas para o período de pós-pandemia. E reforçou que as medidas de distanciamento implementadas no Estado resultaram em menor circulação de outros vírus: “As próximas semanas serão importantes para a gente fazer análise de desempenho, de performance dos nossos hospitais”, afirmou, ressaltando que houve ampliação de 60% dos leitos de UTI.

Mês de julho costuma ser complicado para a rede hospitalar do RS | Foto: Alina Souza

Ao salientar que os protocolos de restrições do comércio definidos pelo governo visam garantir a segurança da população, Leite explicou que as medidas representam demonstração de confiança na sociedade gaúcha. “Não é razoável que viéssemos impor fechamento de lojas, estabelecimentos comerciais ou de atividades econômicas pela dúvida ou receio do cumprimento de protocolos. Preferimos confiar na população e estabelecer os protocolos que devem ser seguidos”, observou.

O governador afirmou que o aumento das internações em leitos de UTI em algumas regiões, como na Região Metropolitana e na Serra, ligou sinal de alerta no Palácio Piratini. Por conta disso, ele não descartou mudanças nos critérios adotados para liberação do comércio, que leva em consideração a divisão do estado por regiões. Conforme Leite, o governo avalia a possibilidade de estabelecer que municípios de uma região com restrição possam abrir o comércio, desde que apresentem argumentos e não tenham registrado, entre outras coisas, aumento de internações e óbitos. “Vários argumentos podem ser utilizados”, frisou.

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