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Foto: Reprodução
Mundo

Finlândia e Reino Unido treinam cães capazes de detectar o coronavírus em aeroportos

Seis animais especializados em biodetecção estão sendo treinados em Milton Keynes, cidade da Inglaterra a 70 quilômetros a Noroeste de Londres.

O Sul
por  O Sul
24/09/2020 15:05 – atualizado há 3 anos
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Iniciado em Dubai, nos Emirados Arábes Unidos, e depois exportado para Helsinque, na Finlândia, o programa de cães farejadores de Covid-19 em aeroportos começa a ser desenvolvido também no Reino Unido.

Seis animais especializados em biodetecção estão sendo treinados em Milton Keynes, cidade da Inglaterra a 70 quilômetros a Noroeste de Londres. Para aprenderem a diferenciar os aromas, eles usam amostras de meias e camisetas de voluntários que tiveram teste positivo ou negativo para o vírus.

Entre os voluntários estão 3,5 mil funcionários do Sistema Nacional de Saúde (NHS, na sigla em inglês) de todo o país. Outro trabalho também está sendo desenvolvido pela Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM, na sigla em inglês), juntamente com a Durham University e a instituição de caridade Medical Detection Dogs.

Desde quarta-feira (23), quatro cães trocam de turnos no Aeroporto de Helsinque no esquema para tentar uma nova forma de detectar o novo coronavírus em passageiros que chegam à Finlândia.

De acordo com uma pesquisa da faculdade de veterinária da Universidade de Helsinque, cães podem detectar Covid-19 com quase 100% de eficácia. “Estamos entre os pioneiros. Até onde sabemos, nenhum outro aeroporto tentou usar a detecção de odor canino em uma escala tão grande contra a Covid-19”, disse a operadora aeroportuária finlandesa Finavia. “Este pode ser um passo a mais no caminho para vencer a doença”, acrescentou.

O teste funciona com os viajantes tendo de esfregar um pano em sua pele que será verificado por um cão, separado em uma cabine. A intenção é manter o anonimato dos possíveis doentes e preservar os animais. Os passageiros que os cachorros apontarem como positivo – o que leva no máximo sete minutos – são encaminhados para fazerem uma verificação convencional adicional.

Cientistas nos Estados Unidos estão investigando se uma pessoa infectada secreta uma substância química que os cães podem cheirar. E um estudo francês publicado em junho encontrou “evidências muito altas” de que o odor do suor de uma pessoa infectada era diferente de uma forma que os cães podiam sentir.


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