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Economia

Fiergs divulga Índice de Confiança do Empresário Industrial

Os dados indicam um crescimento de 2,9 pontos na transição de ano

Redação AU/com informações da Fiergs
por  Redação AU/com informações da Fiergs
29/01/2024 17:13 – atualizado há 38 segundos
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Nesta segunda-feira (29), a Fiergs (Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul) divulgou o ICEI-RS (Índice de Confiança do Empresário Industrial), indicando um crescimento de 2,9 pontos na transição de ano: passou de 48,1 em dezembro para 51 pontos em janeiro. Pela primeira vez desde outubro de 2022, ultrapassou a linha indicadora de confiança, estabelecida acima de 50, representando a maior ascensão desde setembro de 2022.

O otimismo crescente é atribuído principalmente à percepção dos empresários sobre uma melhoria relativa na economia brasileira, especialmente com a redução das taxas de juros e da inflação. No contexto regional, a amenização dos fenômenos climáticos e a retirada do projeto de elevação do ICMS também influenciaram positivamente, conforme destacado pelo presidente da Fiergs, Gilberto Porcello Petry. Contudo, ele ressalta que as incertezas relacionadas à política fiscal, às metas do "novo arcabouço fiscal" e à Reforma Tributária ainda persistem em níveis elevados.

Este resultado interrompe o segundo maior ciclo de falta de confiança já registrado, que durou metade dos 27 meses do primeiro ciclo, entre 2014 e 2016. O ICEI-RS é composto pelos Índices de Condições Atuais e de Expectativas, cada um abrangendo aspectos relacionados à economia brasileira e à própria empresa.

O Índice de Condições Atuais aumentou de 43,8 em dezembro para 45,9 pontos em janeiro. Embora permaneça abaixo de 50, indicando uma sinalização de piora nos últimos seis meses, o aumento sugere que a percepção negativa foi menos intensa e generalizada em comparação com o último mês de 2023.

O Índice de Condições Atuais da Economia Brasileira subiu de 38,5 para 43 pontos, permanecendo abaixo dos 50, indicando a menor pontuação entre todos os índices. Em janeiro, 35,3% dos empresários gaúchos perceberam uma piora nas condições da economia nacional, enquanto 12,1% relataram melhora. Esses números eram, respectivamente, 46,3% e 9,6% no final do ano passado. As condições das empresas também se mantiveram desfavoráveis em janeiro, embora o índice tenha aumentado para 47,3 pontos em comparação com os 46,4 de dezembro.

Perspectivas

Para o primeiro semestre de 2024, a indústria gaúcha inicia o ano com otimismo. O Índice de Expectativas aumentou de 50,2 em dezembro para 53,5 pontos em janeiro, representando a maior pontuação desde outubro de 2022. Quanto mais acima da linha dos 50 pontos, maior e mais disseminado está o otimismo entre os empresários.

No entanto, as perspectivas positivas não se estendem à economia nacional. O Índice de Expectativas da Economia Brasileira cresceu 4,8 pontos, atingindo 47,5, a maior alta desde abril de 2021. Apesar disso, o valor abaixo de 50 ainda indica pessimismo, embora menor e menos disseminado em comparação com dezembro.

O percentual de empresários pessimistas em relação à economia brasileira diminuiu de 33,5% para 27,7% na transição de ano, enquanto os otimistas aumentaram de 14,4% para 21,4%. Portanto, as expectativas positivas concentram-se no futuro das empresas, com o Índice de Expectativas das Empresas atingindo 56,5 pontos em janeiro, a maior pontuação desde outubro de 2022, e 2,5 pontos acima de dezembro. Este componente é crucial para sustentar o ICEI-RS acima dos 50 pontos.

Apesar da retomada da confiança em janeiro, a pesquisa da Fiergs, realizada entre 2 e 16 de janeiro com 175 empresas (40 pequenas, 58 médias e 77 grandes), indica que a confiança permanece baixa, próxima dos 50 pontos. Essa pontuação está distante dos níveis observados em setembro de 2022, quando atingiu 62,9 e começou a tendência negativa. Historicamente, os dois primeiros meses do ano exibem o patamar mais alto do ICEI-RS.

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