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O vereador Euzébio Kozelski e seus familiares precisaram ser socorridos nesta segunda-feira (23) em Xavantina, no Oeste de Santa Catarina. Ele, a esposa e o filho sofreram intoxicação ao inalar amônia, um gás tóxico provocado pela reação de produtos de limpeza com a fermentação de dejetos suínos.
Um vizinho, que tentou retirar os três familiares da esterqueira onde desmaiaram, também sofreu asfixia.
Conforme o secretário de Saúde e Assistência Social de Xavantina, Domingos Luiz Zanandrea, todos foram levados ao Hospital São Lucas, na mesma cidade. O vereador, a esposa e o vizinho tiveram alta no final do dia e passam bem.
Já o filho do vereador, de 19 anos, precisou ser transferido ao Hospital São Francisco, em Concórdia, após sofrer uma parada cardiorrespiratória. Ele teria sido o primeiro a sofrer o desmaio.
Eles entraram em um compartimento das instalações de suinocultura onde passam os dejetos de suínos e estavam fazendo uma limpeza. Só tinham uns resíduos para limpar esse compartimento e o filho do casal entrou. Assim que entrou, ele respirou aquele gás da fermentação dos dejetos de suínos, que forma a amônia, e imediatamente desmaiou - conta Zanandrea.
Ao ver o filho desmaiar, o vereador acessou o compartimento. Assim que respirou o gás químico, o pai também desmaiou. O mesmo aconteceu com a esposa e com o vizinho que tentou socorrer a família:
- Então um tentou socorrer o outro e teve as mesmas consequências. Depois, mais três ou quatro pessoas, também vizinhos, conseguiram com muita dificuldade prestar o primeiro socorro. Eles amarraram um de cada vez com uma corda e conseguiram retirá-los do compartimento e trouxeram eles ao hospital.
A equipe do Serviço AeroPolicial de Fronteira (SAERFron/Sara) fez a transferência do jovem de Xavantina ao hospital de Concórdia, onde segue hospitalizado.
O rapaz se encontra internado, mas está fora de perigo. Muito embora o susto que todo mundo levou, depois dos problemas todos, deu tudo certo. Graças ao profissionalismo de todos os envolvidos, dos profissionais, dos vizinhos, não aconteceu nada pior - conclui o secretário Zanandrea.
