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Saúde

Família de menina infectada e porcos são monitorados após segundo caso de H1N2 no Paraná

Autoridades sanitárias dizem que existe possibilidades de que o vírus tenha sido transmitido no contato da menina com a saliva de um porco infectado.

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
22/12/2020 10:11 – atualizado há 3 anos
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Após confirmação sábado (19) do segundo caso no Paraná em 2020 da rara infecção por H1N2, a família da menina de 4 anos que contraiu a gripe causada pela mutação do vírus Influenza A e as criações de porcos na cidade de Rebouças, no Centro-Sul do estado, estão sendo monitoradas por autoridades sanitárias. O Ministério da Saúde foi comunicado da infecção transmitida de suínos para humanos. Como a doença tem potencial pandêmico, o ministério tem que notificar a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A criança, cujo pai trabalha na criação de porcos, já está recuperada. Porém, a menina e mais 16 pessoas que tiveram contato com ela recentemente seguem monitoradas pela Secretaria Municipal de Saúde de Rebouças.

Apesar de não haver relatos de transmissão do H1N2 entre pessoas, apenas de porcos para humanos, a Secretaria de Saúde investiga a possibilidade de outros casos entre produtores de suínos da região, incluindo a cidade vizinha de Irati. O trabalho é feito por equipes da Vigilância Sanitária e Epidemiológica do município, que estão entrando em contato com os suinocultores para que façam o exame.

Segundo a secretária de Saúde de Rebouças, Tania Maria Selhorst, não é possível dizer exatamente como ocorreu a contaminação da criança. Uma das possibilidades é de que o vírus tenha sido transmitido no contato da menina com a saliva de um porco infectado. “O pai trabalha com criação de suínos e levava a criança para acompanhá-lo na alimentação dos animais”, conta Tania.

Força-tarefa para controlar o vírus

Ao dar entrada no Hospital Darcy Vargas com sintomas de gripe em 16 de novembro, a suspeita inicial era de Covid-19. No Laboratório Central do Estado (Lacen), o exame deu negativo para o novo coronavírus, mas apontou presença do vírus Influenza A. Na sequência, a amostra foi encaminhada ao laboratório da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de Janeiro, onde o sequenciamento de genoma confirmou que o vírus é do subtipo H1N2.

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