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Cidade

Fábricas da GM começam consertos de respiradores para pacientes com covid-19

Cerca de 60 aparelhos devem chegar para manutenção da montadora em Gravataí que conta com 20 voluntários

GZH
por  GZH
01/04/2020 22:48 – atualizado há 3 anos
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Um grupo de 20 técnicos da General Motors (GM), em Gravataí, na região metropolitana de Porto Alegre, começou nesta quarta-feira (1º), consertos de respiradores hospitalares para auxiliar no tratamento de pacientes da covid-19 internados em Unidade de Tratamento Intensivo (UTI).

O trabalho é realizado em paralelo em outras sete unidades da GM no país. A ação faz parte de uma força-tarefa integrada pelo Serviço Nacional de Aprendizagem da Indústria (Senai), Ministério da Economia e a Associação Brasileira de Engenharia Clínica (Abeclin), além de mais 10 empresas. A manutenção será realizada em 25 oficinas desse grupo de empresas em 15 estados. A estimativa é de recuperar 3,6 mil aparelhos.

Trabalho é realizado em paralelo em outras sete unidades da GM no país GM / Divulgação

Os equipamentos estavam danificados em hospitais e sem condições de uso. A GM providenciou a busca dos equipamentos e, assim que forem consertados, serão levados para hospitais, clínicas e casas de saúde.

Conforme Edgar Hackbart, gerente responsável pela força tarefa de conserto de respiradores da GM, em Gravataí, foram mapeados mais de 60 ventiladores danificados no Rio Grande do Sul. Os primeiros aparelhos a serem consertados foram recolhidos em hospitais de Ijuí, Tramandaí e Sapiranga.

Hackbart explica que é difícil prever prazo de consertos dos equipamentos, pois depende da complexidade e das condições de cada um. Ele assegura que o objetivo é reformar o mais rápido possível. E, se a demanda crescer, o grupo de duas dezenas de voluntários em Gravataí pode aumentar. Os profissionais receberam treinamento online por instrutores do Senai.

A equipe de manutenção da GM é composta por engenheiros e técnicos que estavam em férias coletivas forçadas pelas medidas de confinamento domiciliar que levou o fechamento da fábrica, assim como grande parte das atividades das indústrias no Brasil. Eles se apresentaram como voluntários para colaborar com a rede de solidariedade, assim como empregados da Fiat, Ford, Honda, Jaguar, Land Rover, Renault, Scania, Toyota, além da siderúrgica ArcerlorMittal e a Vale.

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