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Saúde

EUA investigam se coronavírus se espalhou após acidente em laboratório chinês

A inteligência americana não acredita que o vírus esteja associado ao desenvolvimento de uma arma biológica pela China.

Gazeta do Povo
por  Gazeta do Povo
16/04/2020 12:50 – atualizado há 3 anos
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Dentre as várias teorias sobre a origem do novo coronavírus que estão sob averiguação, o governo dos Estados Unidos está investigando a possibilidade de que o primeiro contato do vírus com um humano tenha ocorrido após um acidente em um laboratório em Wuhan, cidade chinesa onde a epidemia de Covid-19 teve início. A informação foi revelada pela Fox News, confirmada por outros veículos da imprensa americana e posteriormente pelo presidente Donald Trump.

Até o momento, a versão mais aceita pela comunidade científica é de que o novo coronavírus tenha infectado um humano pela primeira vez após o contato de uma pessoa com um animal silvestre que carregava o vírus, o qual provavelmente foi vendido em um mercado de frutos do mar em Wuahn.

A inteligência americana não acredita que o vírus esteja associado ao desenvolvimento de uma arma biológica pela China, mas que pode ter entrado em contato com um humano após um acidente com um vírus de origem natural que estava sendo pesquisado por cientistas chineses em um laboratório em Wuhan.

Eu diria que, neste momento, é inconclusivo, embora o peso das evidências pareça indicar (origem) natural. Mas não sabemos ao certo", disse o chefe do Estado-Maior Conjunto, Mark Milley, nesta terça-feira.

Autoridades disseram à CNN que também estão investigando uma série de outras teorias sobre o surgimento do novo coronavírus, batizado de Sars-CoV-2, como é de praxe em grandes incidentes como este.

O presidente Donald Trump afirmou nesta quarta-feira (15), quando perguntado sobre um possível acidente biológico, que o governo americano está “fazendo um exame minucioso dessa situação horrível que aconteceu".

Telegramas vazados

O colunista Josh Rogin, do jornal Washington Post, revelou nesta semana que teve acesso a telegramas diplomáticos entre a Casa Branca e funcionários americanos que visitaram o Instituto de Virologia de Wuhan, laboratório onde pode ter ocorrido o acidente, datados de janeiro de 2018.

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