Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Economia

Estado vai abrir maior rodada de conciliação de precatórios

Acordos vão incluir créditos registrados até o orçamento de 2009

GZH
por  GZH
16/03/2020 21:59 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) vai abrir a maior rodada de negociações de precatórios desde o início dos acordos, em 2015. Será o sétimo chamamento de credores. Serão contemplados precatórios inscritos até o orçamento de 2009.

Os detalhes serão anunciados pelo governador Eduardo Leite e pelo procurador-geral do Estado, Eduardo Cunha da Costa, nesta terça-feira (17), às 9h, em entrevista coletiva.

Desde a criação da Câmara de Conciliação de Precatórios da PGE, em 2015, mais de 7 mil acordos já ocorreram. Somente em 2019, foram 4 mil, reduzindo o estoque da dívida de precatórios em R$ 932 milhões. Objetivo é finalizar essa rodada, pagando todos os credores que aceitarem o acordo com o Estado, ainda em 2020.

O deságio para quem negocia é de 40% do valor do crédito. O tempo de pagamento pode variar em razão da complexidade da ação e da agilidade dos credores em manifestar interesse e apresentar a documentação necessária. Vai de 45 a 60 dias, nos casos mais rápidos. Ou pode demorar meses, caso tenha a necessidade de habilitação de herdeiros, por exemplo.

O maior valor de precatório negociado até o momento foi de R$ 42 milhões. Com o acordo, o credor, que é uma empresa, recebeu R$ 24.932.808,43.

O Estado destina todos os meses 1,5% da receita corrente líquida para pagar precatórios — o que representa cerca de R$ 46 milhões, dependendo da arrecadação. Metade desse valor é destinada ao pagamento dos acordos e a outra metade vai para a ordem cronológica. Nessa fila, o dinheiro tem sido suficiente somente para pagar as chamadas preferenciais, que incluem credores idosos e/ou com doenças graves. Os demais que não aceitam o acordo e que não se enquadram nas preferências seguem na fila, sem qualquer previsão de pagamento.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE