Receba as notícias mais importantes do dia no WhatsApp. Receba de graça as notícias mais importantes do dia no seu WhatsApp.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
Reprodução/Youtube
Segurança

Especialistas falam sobre as consequências do novo e perigoso desafio entre adolescentes

Ao cair no chão podem ocorrer, fraturas nas mãos e braços, traumas sérios na coluna e no crânio, a consequência dessa brincadeira pode ser grave e até levar à morte.

Redação
por  Redação
13/02/2020 10:46 – atualizado há 3 anos
Continua depois da publicidadePublicidade

Em novembro de 2019 a jovem Emanuela Medeiros sofreu traumatismo craniano e morreu após participar de uma “brincadeira” na escola, em Mossoró, interior do Rio Grande do Norte. Cada vez mais popular entre crianças e jovens, este tipo de desafio filmado para ser postado nas redes sociais coloca a vida de pessoas em risco.

No desafio, três pessoas ficam lado a lado. Enquanto a do meio (desavisada) salta, os dois das extremidades aplicam uma rasteira, derrubando a pessoa.

A brincadeira tão imprudente voltou a viralizar neste início de ano, preocupando pais e especialistas com a retomada do ano letivo nas escolas do país. Diante da gravidade da consequência que uma brincadeira como essa, chamada pelos adolescentes de “quebra-crânios” ou “roleta humana”, vários profissionais têm se mobilizado para alertar, esclarecer e assim evitar a intensificação desse ato.

Ao cair no chão podem ocorrer, fraturas nas mãos e braços, traumas sérios na coluna e no crânio, a consequência dessa brincadeira pode ser grave e até levar à morte.

Reprodução Bombeiro Militar do RS

A prevenção é informar crianças e adolescentes sobre os riscos de lesões graves, pedindo para que eles não participem dessas brincadeiras. O Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, lançou um vídeo falando sobre o assunto; (veja acima).

A psicóloga Daniela Manfro Campagnolo, alerta para importância de se conversar com os adolescentes sobre os perigos da atitude. Segundo ela, uma série de questões acabam influenciando os adolescentes e até mesmo as crianças nessas ações, entre elas a imaturidade e a onipotência característica da adolescência, o famoso “não dá nada!”

Segundo a profissional, jovens e crianças com dificuldade de autoestima ou que já possuem comportamentos impulsivos e de risco, são mais suscetíveis. Soma-se a isso a importância do grupo nessa etapa do desenvolvimento, pois o próprio grupo tem força para influenciar os comportamentos, tanto saudáveis, quanto os de risco.

“O papel da família principalmente, deve ser o de estimular sempre o autocuidado, a autoestima, a noção de limites, de certo e errado, estabelecendo sempre um diálogo aberto e franco. Monitorar o acesso às redes sociais é fundamental, acompanhar as amizades e as influências também. Além disso conversar e orientar os filhos desde pequenos sobre os riscos e o quanto é necessário se cuidar e se preservar”.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE