O motorista de carreta Dener Laurito dos Santos, de 52 anos, admitiu à polícia nesta quarta-feira (19) que simulou ter sido feito refém e amarrado a explosivos no Rodoanel, na Grande São Paulo. Ele confessou que quebrou o próprio para-brisa com uma pedra e que a suposta bomba era falsa, montada com fio de fone, fita crepe, papel-alumínio, água e um pequeno tubo de gás usado para cozinhar.
No depoimento à Delegacia Seccional de Taboão da Serra, Dener afirmou que trabalha como caminhoneiro há mais de 20 anos e que, na noite anterior ao ocorrido, montou o artefato falso enquanto dormia em um posto na Rodovia dos Bandeirantes. Na manhã seguinte, ao passar mal, parou o veículo no km 32, arremessou uma pedra no próprio para-brisa e, em seguida, ligou para um conhecido dizendo falsamente que havia sido roubado.
Ele contou ainda que amarrou as próprias mãos para simular ter sido rendido e que chegou a desmaiar por estresse, sendo encontrado por outros motoristas. Já na ambulância, entrou em choque ao saber que o caminhão havia sido rebocado, recuperando-se apenas no hospital, onde recebeu atendimento do Gate.
Dener declarou que não usa drogas ou medicamentos, que agiu sozinho, escolheu o local ao acaso e não avaliou as consequências de suas ações.
Dener contou à polícia que, após mais de 20 anos como motorista, montou o artefato falso na noite anterior enquanto dormia em um posto na Rodovia dos Bandeirantes. Na manhã seguinte, ao passar mal, parou o caminhão no km 32, jogou uma pedra no próprio para-brisa e ligou para um conhecido simulando ter sido roubado.
Ele disse ter amarrado as próprias mãos para reforçar a farsa e que desmaiou por estresse, sendo encontrado por outros motoristas. Já na ambulância, entrou em choque ao saber que o caminhão fora rebocado, recuperando-se apenas no hospital, onde foi atendido pelo Gate.
Dener afirmou ainda que agiu sozinho, não usa drogas ou remédios controlados e que escolheu o local ao acaso, sem medir as consequências do que fez.
Dener afirmou ao G1 que está recebendo acompanhamento psicológico, enquanto seus exames toxicológicos ainda não ficaram prontos. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, ele foi indiciado por falsa comunicação de crime, após confessar ter produzido o simulacro de bomba. O caso segue sendo investigado pela DISE de Taboão da Serra para completo esclarecimento e responsabilização. A pena prevista para esse crime é detenção de 1 a 6 meses ou multa.
* Com informações do G1