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Saúde

Equipe médica de terapia intensiva do HC, realiza curso de imersão em Ultrassonografia

Curso inédito em Erechim tem extensa programação relacionada ao ultrassom à beira do leito (ultrassom point-of-care)

Assessoria do HC
por  Assessoria do HC
29/08/2022 16:55 – atualizado há 1 ano
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Com o propósito de manter as equipes médicas atualizadas e qualificar ainda mais o atendimento aos pacientes, a equipe da terapia intensiva do HC juntamente com o Hospital de Caridade promoveram neste sábado, 27, e no domingo, 28, no Auditório de Centro Clínico do HC, um curso de imersão em ultrassom à beira do leito, também chamado de ‘ultrassom point-of-care’.

A atividade, liderada pelo diretor técnico do Caridade, Paulo Dall´Agnol, é inédita em Erechim e troux à Capital da Amizade experimentada equipe de instrutores, coordenada pelo Dr. Marcus Gomes Bastos, que realizam a capacitação em todo o País.

No que consiste o ‘ultrassom point-of-care’?

Dall´Agnol explica que até algumas décadas atrás, os principais pilares do exame físico à beira leito eram constituídos de inspeção, palpação, percussão e ausculta, habilidades transmitidas desde Hipócrates entre gerações. 

No entanto, apesar do aprimoramento das técnicas por cerca de dois mil anos, o exame físico tradicional não sempre é assertivo. 

Em doenças neurológicas e dermatológicas, o exame clínico tem utilidade indiscutível; entretanto, em outros cenários (como nas doenças cardiovasculares, traumas, choque, tromboses, congestão circulatória e punções de veias centrais) podem carecer de precisão. 

“Embora não se discuta a utilidade, a importância e o papel do exame físico no cuidado médico, é importante termos presente que, a cada dia, o ultrassom ganha espaço para aumentar a precisão de diagnósticos, intervenções e a agilidade com que se decide tratamentos”, explica o médico.

Segundo Dall’Agnol é sobre essa perspectiva, que a equipe médica de terapia intensiva e o HC promovem o curso.

“O ultrassom point-of-care utiliza a ultrassonografia móvel como parte da avaliação à beira do leito dos pacientes, complementando o exame físico, auxiliando no esclarecimento e no diagnóstico de várias patologias”, pontua. 

A técnica pode ser empregada por médicos não especialistas em imagem, mas que, mediante treinamento, passam a estar aptos ao uso. Serão beneficiados intensivistas, emergencistas, cirurgiões, anestesistas, clínicos, e outras especialidades.

Você sabia?

Os primeiros registros do uso de ultrassom ocorreram no século 20, quando a tecnologia de sonar foi estudada para uso durante as grandes guerras mundiais. 

Entre os anos 1960 e 1980, a ultrassonografia foi integrada à prática médica como exame complementar e, nas últimas duas décadas, foi implementada a sua utilização à beira do leito, em virtude da comercialização de aparelhos cada vez mais compactos e precisos.

O funcionamento do ultrassom é baseado nas propriedades de um material piezoelétrico (como o quartzo, por exemplo). 

Esse tipo de material tem uma característica muito peculiar: emitir ondas sonoras sob estímulo elétrico e, ao receber estímulo de ondas, ser capaz de transformá-las novamente em estímulos elétricos. 

Com isso, é possível “jogar ondas”, recebê-las de volta e gerar “impressões”, ou seja, uma “fotografia” do tecido examinado.

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