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Política

Entre mais de 29 mil candidaturas, 858 desistiram de concorrer nas eleições 2022

Número é superior ao registrado em 2018, quando 770 concorrentes renunciaram

O Sul
por  O Sul
14/09/2022 18:04 – atualizado há 1 ano
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Após o prazo para julgamento das candidaturas terminar nesta segunda-feira (12), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) registrou 858 pessoas que desistiram de concorrer às eleições de 2022, 47% dos pedidos considerados inaptos. 

Ao todo, mais de 29 mil candidaturas foram registradas desde o início da campanha.

O número é maior que o calculado em 2018, último pleito, quando 770 renunciaram. 

O partido com mais desistências foi o União Brasil, com 59 dos 1.544 candidatos registrados junto ao TSE, como o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho.

Antes da abdicação, ele tentava recorrer do indeferimento do registro pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Estado. No entanto, nesta segunda-feira, Garotinho registrou a renúncia da disputa a deputado federal.

Outra renúncia que ganhou destaque foi a do ex-vereador Gabriel Monteiro (PL), que também teve o registro rejeitado pelo TRE-RJ. Ele teve o mandato na Câmara Municipal do Rio de Janeiro cassado por quebra de decoro parlamentar e tentava uma cadeira na Câmara dos Deputados. Gabriel anunciou o pai como substituto.

Além das 858 desistências, as eleições deste ano contam com outras 937 candidaturas consideradas inaptas pela Justiça Eleitoral. 

A maior parte se dá pela rejeição do registro pelos Tribunais Regionais Eleitorais, principalmente pela ausência de requisitos, que somam 692 inabilitações, como problemas com domicilio eleitoral ou tempo mínimo de filiação partidária.

Também há aqueles autuados pela Lei da Ficha Limpa, como ex-deputado federal Roberto Jefferson, condenado no caso do Mensalão. 

A disputa ao Palácio do Planalto também deixou de contar com Pablo Marçal, que pretendia concorrer pelo Pros.

A cúpula do partido havia decidido pela retirada da candidatura do influenciador e empresário para apoiar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas Marçal tentou, junto a uma ala da legenda, seguir com o pedido.

No entanto, o TSE manteve a decisão da sigla. Três candidatos que concorriam à Câmara morreram antes da chegada do pleito: Ilson de Oliveira, do Solidariedade, Adair Souza, do Patriota, e Antonio Weck, do PSC. 

Nestes casos, o partido pode indicar um substituto em até 10 dias após o óbito, ainda que tenha passado a data limite para a troca.

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