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Guilherme Gandolfi/Fotos Públicas
Saúde

Em 24h Brasil registra 254 novas mortes por coronavírus

Óbitos pela doença no país agora chegam a 162.269.

Agência Brasil
por  Agência Brasil
07/11/2020 21:50 – atualizado há 3 anos
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Foram registradas 254 novas mortes provocadas por coronavírus no Brasil nas últimas 24 horas, segundo dados divulgados neste sábado pelo Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, o total de óbitos pela doença chegou a 162.269.

O governo federal informou que houve 22.380 novos casos de covid-19 no país de sexta-feira (6) para este sábado (7), atingindo um total de 5.653.561 diagnósticos positivos desde o início da pandemia.

O Ministério tem enfrentado problemas para inserir os dados em sua plataforma. Na sexta, a pasta anunciou estar sofrendo com incidentes na página que devem impactar neste fim de semana.

“O Ministério da Saúde está revisando todas as camadas de segurança dos sistemas de Informação do SUS, o que pode ocasionar intermitência nos sistemas e na disseminação de informações da saúde durante o fim de semana, com previsão de término até o próximo domingo (8)”, informou na sexta. A plataforma online está sem atualizações desde o dia 4.

Taxa de mortalidade

O adoecimento em massa causado pela covid-19 levou a uma taxa de mortalidade 18% acima do máximo esperado este ano nas UTIs (unidades de terapia intensiva) brasileiras.

Os dados fazem parte do projeto UTIs Brasileiras, uma parceria entre a Amib (Associação de Medicina Intensiva Brasileira) e a empresa Epimed, e apontam a maior taxa de mortalidade em dez anos.

Até agosto, a TMP (taxa de mortalidade padronizada) estava em 1,18. Isso quer dizer que há um índice de mortes 18% acima do esperado, segundo registros de equipes médicas das UTIs.

Se a taxa registrada é de 0,98, por exemplo, quer dizer que, de 100 pessoas que corriam alto risco de morte, 98 perderam a vida de fato, e duas foram recuperadas. É um desempenho considerado bom. O índice de 1,18 com a incidência da covid-19 mostra que morreram pessoas que sequer corriam risco ao entrar na UTI, de acordo com a classificação médica.

“Isso mostra nitidamente que o impacto da covid-19 nas UTIs foi forte, a ponto de mudar a curva que vinha em queda, e mostravam a melhoria de qualidade das UTIs ao longo dos anos no país”, explica o médico intensivista Marcos Gallindo, membro da Comissão de Defesa Profissional da Amib e coordenador da UTI do Hospital Agamenon Magalhães, no Recife.

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